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Verba para o Calha Norte diminui 15% só este ano

OESP, Nacional, p. A8
29 de Ago de 2006

Verba para o Calha Norte diminui 15% só este ano

Luciana Nunes Leal

Responsável pela maior parte da vigilância da região amazônica, o Exército teve reduzido, no último ano, o único aporte específico para uma área de fronteira. Resgatado há seis anos após quase desaparecer, o programa Calha Norte teve orçamento de R$ 11,354 milhões em 2005. Para este ano, a previsão é 15% menor: R$ 9,6 milhões.

O Exército informou ontem que "não existe aporte específico para as unidades militares situadas na fronteira", à exceção do Calha Norte, praticamente extinto nos anos 90. Apesar da redução de recursos, a retomada do Calha Norte elevou a área de abrangência de 17% para 25% do território nacional.

Questionado sobre a área mais vulnerável do País, o Exército apontou "as fronteiras a partir de Mato Grosso do Sul em direção ao sul" como o maior desafio de "monitoramento". O investimento em radares de vigilância terrestre é apontado como importante avanço, "facilitando o levantamento de pontos de passagem ocultos e eficácia nas ações repressivas".

Reportagem de domingo do Estado revelou a existência de uma base do PCC em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, e o livre trânsito de contrabandistas na região sul. Mostrou ainda os equipamentos de defesa do espaço aéreo no noroeste da Amazônia. Segundo o Exército, "caso haja alocação dos recursos previstos no orçamento", será posto em prática o plano de instalar até 2010 pelo menos seis novos pelotões de fronteira na Amazônia.

OESP, 29/08/2006, Nacional, p. A8

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