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24 de Set de 2010
A Vale Florestar, presente na 8ª Exposição Agropecuária de Dom Eliseu, atrai no seu estande produtores rurais, empresários rurais que desejam um investimento em silvicultura que se encontra em expansão no Estado em função de uma forte demanda proveniente dos grandes investimentos em curso nos setores de papel e celulose, madeira processada (sólida e painéis) e energia (especialmente carvão).
A produtividade das florestas plantadas na região supera alguns países produtores tradicionais, associada à logística de transporte faz um atrativo interessante para quem deseja investir no setor.
O projeto está sendo implantado uma parte no nordeste do Estado no município de Paragominas e se estende no sudeste nos municípios de Dom Eliseu, Ulianópolis e Rondon do Pará.
Os respectivos municípios, segundo o Macrozoneamento Ecológico-Econômico (MZEE) do Estado do Pará, estão localizados em uma zona de consolidação e expansão das atividades produtivas, em território já desmatado.
Segundo José Flávio Alves, diretor Operacional, nos últimos dois anos do projeto já foi plantado mais de 29,1 milhões de árvores em 26.900 hectares. Já são 65 fazendas arrendadas com uma área de 95.600 hectares, dos quais 32.500 hectares são destinados ao reflorestamento e 63.100 hectares destinados às áreas de reserva legal e áreas de preservação permanente.
A meta até 2022 é de 150.000 hectares de área reflorestada e 166.650.000 de árvores plantadas. Hoje já trabalhamos com 1.500 empregos diretos, destaca José Flávio.
Flávio também enfatiza que a empresa só trabalha em áreas degradadas, para dar uma ocupação ordenada de uso do solo e proteger as áreas de florestas nativas ou em recuperação, além de ajudar no desenvolvimento local, social, econômico e ambiental da região. Do total de US$ 321 milhões previstos, a Vale já investiu US$ 137 milhões na região.
Segundo o diretor, a sociedade ganha com a geração de emprego e renda e a incorporação de uma cultura preocupada com a preservação ambiental. O meio ambiente está sendo beneficiado com a preservação e recuperação de áreas florestais e a redução do impacto sobre a floresta nativa, além da contribuição à manutenção climática. Ao preservarmos a floresta, o Vale Florestar promove o sequestro de CO2 e a fixação do carbono.
Outro ponto importante do projeto, além da recuperação das áreas da região, existe a expectativa de que o Fundo Vale Florestar possa atrair indústrias de base florestal, gerando um efeito multiplicador. Além disso, irá contribuir para a evolução do processo de regularização fundiária, que compromete a atração de novos investimentos para a região, é o que enfatiza o diretor operacional.
A transformação do Vale Florestar em um FIP possibilita atrair mais investimentos de longo prazo ao projeto. A meta é chegar à área de 350 mil hectares em 2030 - sendo 150 mil para plantio comercial e 200 mil para proteção e recuperação de florestas nativas. No pico da produção, serão gerados mais de 4,5 mil empregos diretos. Atualmente, o Vale Florestar mantém em atividade 1.500 empregados, entre próprios e terceirizados.
COMO SURGIU?
VALE FLORESTAR
A Vale, o BNDES e os fundos de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal (Funcep) e da Petrobras (Petros) em 05/05 lançaram um dos maiores projetos de recuperação ambiental de áreas degradadas da Amazônia: o Fundo Vale Florestar, que contará com investimentos de US$ 321 milhões, até 2014, em uma área de 350 mil hectares no sudeste do Pará. Trata-se de um fundo de investimento em participação (FIP), cujos recursos serão geridos por uma sociedade de propósito específico (SPE), hoje Vale Florestar S.A.
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