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Usina inicia reflorestamento da Mata Atlantica

GM, Rede Gazeta do Brasil, p.B12
11 de Fev de 2005

Usina inicia reflorestamento da Mata Atlântica em PE.
Pioneira na implantação de um programa de responsabilidade ambiental na região, a usina São José, localizada em Igarassu na zona da Mata de Pernambuco (30km do Recife) está iniciando um processo de reflorestamento em parte da antiga Mata Atlântica em suas terras. Segundo o ecólogo Roberto Siqueira, da estação ecológica mantida pela empresa, serão 66 hectares de área reflorestada com praticamente todas as espécies vege-tais nativas, destacando-se o murici, o lacre, ingá, a sucupira e o pau darco que correspondendo ao ipê originário de outras regiões.
Em Pernambuco resta somente 3% da mata atlântica original que foi progressivamente destruída desde o século 16 para dar lugar ao "plantation" de cana-de-açúcar.
O grupo São José firmou um convênio com a União e recebeu 20 mil mudas de várias espécies do Instituto de Proteção da Mata Atlântica para implementar rapidamente o projeto de reflorestamento. Siqueira garante que a preocupação ecológica da usina revela sua posição de vanguarda neste terreno, inclusive por ter patrocinado nos últimos anos a publicação de calendários anuais ilustrados com fotos de espécies vegetais e animais da mata em extinção.
A iniciativa, que para ele simboliza o interesse do grupo pela questão ambiental elegeu temas como animais nativos da região e espécies de vegetais. Em sua última edição há um estudo sobre o menor tamanduá do mundo, encontrado na mata pernambucana. A idéia de usar a defesa ambiental como estratégia de marketing e de responsabilidade social, foi fruto de uma parceria da usina com a agência Somma Comunicação e Fotografia, responsável pelas ilustrações, inclusive descrevendo e dando o nome científico a cada espécie.
Esta iniciativa tem produzido um efeito educativo, com as escolas do estado para ensinar as crianças sobre o meio ambiente da Zona da Mata, disse o diretor executivo da usina São José, Frederico Petribu Vilaça. Ele destaca também a manutenção de um parque ecológico mantido pelo grupo em cuja sede estagiam técnicos e estudiosos e europeus”.

GM, 11-13/02/2005, p. B12

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