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Um projeto para a Reserva do Caraça

OESP
30 de Dez de 2002

A mineradora Samarco deverá investir R$ 400 mil, nos próximos seis meses, em um projeto de recuperação ambiental na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) do Caraça, em Catas Altas e Santa Bárbara, em Minas. Os recursos são referentes à compensação ambiental de cinco empreendimentos da empresa, licenciados pelo governo estadual, que pela primeira vez serão destinados a uma propriedade particular.

O projeto é uma parceria com a Associação Mineira de Defesa do Ambiente (Amda) e Província Brasileira da Congregação da Missão (PBCM), proprietária do Parque do Caraça. O programa prevê a construção de um Centro de Apoio à Pesquisa e Visitação, uma estação de tratamento de água e a remodelagem da estação de tratamento de esgoto. Além disso, os alojamentos de pesquisadores serão reformados .

Segundo Vítor Feitosa, gerente-geral de Meio Ambiente da Samarco, a empresa já colaborava com projetos pontuais na reserva, já que funciona na mesma região, na Serra do Caraça. Ele disse que a mineradora conhece os problemas enfrentados pelo parque, o segundo mais visitado de Minas, com cerca de 40 mil turistas por ano.

"Nossa intenção era atender à legislação, que obriga a destinação de pelo menos 0,5% do valor dos empreendimentos para unidades de conservação, mas também trabalhar em uma reserva na qual já estávamos envolvidos", explica Feitosa. O projeto precisou de um ano para ser aceito pelo Comitê de Política Ambiental, que entendia que os recursos deveriam ser destinados para áreas públicas. (

(Maura Campanili-Estado de S. Paulo-São Paulo-SP-30/12/02)

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