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Uiramutã prepara terras para plantio de milho e feijão

Brasil Norte-Boa Vista-RR
09 de Mai de 2003

A população de Uiramutã será beneficiada com mais um auxílio para a manutenção da agricultura local.
Através da Prefeitura Municipal, com o apoio do governo do Estado e da Secretaria Estadual do Índio, cerca de 300 hectares de terra serão aradadas, com término previsto para o próximo dia 20. As terras estão sendo preparadas para o cultivo do feijão e do milho, além de outros produtos, como a mandioca, a melancia e a banana. Diversas localidades receberão o auxílio.

Entre elas, está a comunidade do Flexal, a 30 quilômetros da sede do Município, que terá aproximadamente 80 hectares de terra aradadas. Lá, será produzida aproximadamente uma tonelada de Feijão Jaulão. Outras localidades que pretendem cultivar a mesma quantidade do Feijão Carioquinha são as comunidades Monte Muriá I, a 12 quilômetros da sede; e Monte Muriá II, a 14 quilômetros. A área a ser preparada é de 40 hectares em cada comunidade.

Na Vila do Socó, distante 27 quilômetros da sede do município, a população fará o cultivo do milho, com a produção estimada em mais de três mil sacas de 60 quilos cada. A maior parte das terras do Município está sendo aradada com roça de toco [arado manual].
Outras localidades que também receberão o benefício serão as malocas do Socó, Ticoça, Macedônia, Maracanã, Camaraém, Flexalzinho, Caju, Santa Creusa, Caraparu III e IV, Taboca, Pedra Preta II, Santa Luzia e a Vila de Água Fria, além da sede do Município.

"As comunidades farão o cultivo dos grãos para o auxílio da subsistência da própria população. O excedente será comercializado", disse o assessor especial da Prefeitura, Zélio Mota. "Para isso, a população está aguardando a liberação dos recursos provenientes do governo do Estado, através do Programa Pró-custeio Indígena, para a compra das sementes". Segundo ele, esse incentivo vai trazer uma série de benefícios ao Município, na área econômica e também de saúde. "A população vai usufruir de alimentos de melhor qualidade. Já com a comercialização do excedente, haverá a geração de renda, que trará melhores condições de trabalho, podendo assim a população desenvolver outras habilidades", ressaltou

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