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UFMT vai sediar 1ª Reunião de Lideranças Indígenas das Américas

Site da Funai
13 de Ago de 2003

No período de 01 a 04 de outubro a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) vai sediar a 1ª Reunião de Lideranças Indígenas das Américas, preparatória para a Reunião Mundial da Sociedade da Informação, que acontece em dezembro, em Genebra, na Suíça.
A informação foi prestada pelo reitor Paulo Speller, na última sexta-feira, ao abrir mais um debate do ciclo 'Um novo olhar sobre os museus', organizado pelo Museu Rondon/UFMT, Fórum Mato-Grossense de Patrimônio Histórico e Arqueológico de Mato Grosso e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O evento será financiado pelos governos canadense e de Mato Grosso e é uma das ações concretas da proposta de museu vivo, 'com uma agenda política de movimentos da sociedade que querem passar ao futuro seu modo de vida', conforme ressalta o pesquisador do Museu Nacional, João Pacheco de Oliveira.
O debate, no auditório do Museu Rondon, teve como convidados o deputado federal Carlos Abicalil, membro da Comissão de Educação, Cultura e Desportos, e do professor doutor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), João Pacheco de Oliveira, integrante do Museu Nacional. A palestra de abertura foi proferida pela professora Maria de Fátima Roberto e a coordenação foi do supervisor do Museu Rondon, Aloir Pacini.
Para Abicalil, o debate é oportuno, porque trata da necessidade de integração das diversas manifestações culturais no momento em que acontece a rara conjugação de três políticas que apontam para o futuro: a elaboração do Plano Plurianual, para os próximos quatro anos; a Reforma Tributária, que interfere nos financiamentos pelo mecanismo de incentivo à cultura e o Plano Nacional de Cultura. Ele chama a atenção para situação de 'muita dificuldade' dos museus públicos no Brasil e percebe 'certa consciência empresarial sobre a conveniência de parceria com essas instituições e do senso comum de que o museu é o espaço físico de homenagem a algumas ricas experiências de vida, de vínculo entre as gerações e de identidade cultural'. O reitor da UFMT enxerga no Plano Nacional de Cultura uma política de inclusão dos museus 'com alocação de recursos orçamentários para a consecução dessa política'.
Para a professora doutora em Antropologia, Maria de Fátima Roberto Machado, o ciclo de debates 'inaugura um movimento de revitalização das nossas instituições em defesa dos nossos bens culturais, envolvendo amplos setores da nossa comunidade'. Ela defende uma política governamental sensível à preservação cultural de Mato Grosso e frisa que os museus devem não só ser depositários da cultura material, mas manter contato com os povos a eles relacionados, na perspectiva de museu vivo.
Essa, a perspectiva do novo olhar sobre os museus que, segundo o professor João Pacheco, 'devem ter compromisso com o atual e com outras histórias e extratos' e 'não ser a reafirmação da história do homem ocidental, mas da diversidade do gênero humano' o que considera 'uma aventura intelectual e política'. M ais informações pelos telefones (65) 615-8489 e 615-8476 ou via e-mail: mrondon@cpd.ufmt.br

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