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Treinamento para fase de contagem de filhotes de quelônios e monitoramento de ninhos de jacarés na RDS do Uacari

SDS/Ceuc - www.ceuc.sds.am.gov.br
Autor: Nívia Rodrigues / Layza Viana
06 de Out de 2010

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, por meio do Centro Estadual de Unidades de Conservação aplicou treinamento para fase de contagem de filhotes de quelônios e monitoramento de ninhos de jacarés, no período de 01 a 13 de setembro, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) de Uacari como atividade do Programa de Monitoramento da Biodiversidade e do Uso dos Recursos Naturais em Unidades de Conservação Estaduais do Amazonas (ProBUC).

Durante o treinamento para fase de contagem de filhotes de quelônios, os técnicos do ProBUC demonstraram como identificar e quantificar o número de filhotes que nasceram vivos e os ovos inviáveis. Além disso, a missão tinha o objetivo de verificar o andamento do monitoramento dos bichos de casco, fazendo as correções que se fizessem necessárias.

A ação capacitou 36 comunitários que foram treinados para o monitoramento do nascimento dos filhotes de bicho de casco, além de oito monitores treinados para realizar a contagem dos ninhos de jacarés que foi realizada em 16 comunidades da RDS de Uacari. A comunidade recebeu ainda orientações sobre a importância de monitorar os jacarés.

A proteção dos tabuleiros se iniciou na década de 80 por iniciativa dos comunitários e seringalistas da região e contempla as áreas da RDS de Uacari e da RESEX do Médio Juruá. Atualmente o trabalho é realizado pelos comunitários e supervisionado pela equipe do ProBUC e, somente no ano passado, mais de 117.000 filhotes de tartarugas e tracajás nasceram nos tabuleiros protegidos.

RDS Uacari

A Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) de Uacari foi criada por meio do decreto 25.039 de 01 de junho de 2005, ocupando uma área de 632.949 hectares, localizada no município de Carauari (a 788 Km de Manaus). Na reserva há grandes tabuleiros de quelônios, uma imensa abundância de peixes e mais de 80 espécies de mamíferos de médio e grande porte, incluindo a espécie de primata Uacari-branco (Cacajao calvus), espécie ameaçada de extinção que deu o nome à reserva. Apresenta também grandes populações de jacarés, configurando uma opção de manejo, assim como numerosos tabuleiros de quelônios a serem preservados e monitorados, dada a grande importância cultural e culinária desses animais. Na área também há um grande potencial extrativista (borracha, óleo e castanha da andiroba) e pesqueiro, com abundância de peixes, especialmente na época de seca do rio Juruá.

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