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Tecnologia permite comunicação entre pajés do Amazonas e diretoria da Funasa

Funasa
08 de Dez de 2006

Um diálogo inédito entre o diretor-executivo da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Danilo Forte, e pajés do Alto Rio Curuçá, em Atalaia do Norte, no Vale do Javari, Amazonas, que participam de um encontro para discutir saúde indígena aconteceu, ontem (6), por meio do terminal de comunicação do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam). É a primeira vez que esta tecnologia é usada para que a diretoria da Funasa possa interagir direto de Brasília com índios que participam de um evento na própria comunidade.

Forte, que foi o primeiro diretor da história da instituição a visitar e conhecer a realidade do Vale do Javari, reafirmou o compromisso de acompanhar de perto as ações de saúde na área. "Estamos trabalhando juntamente com a comunidade para manter os serviços da melhor forma possível. Participar deste Encontro é importante, pois, assim, podemos discutir alternativas com as próprias lideranças indígenas", disse.

Durante a conversa com os pajés, que falaram na própria língua com a ajuda de um intérprete, o diretor também destacou as ações que estão sendo realizadas no local. Entre elas, o SOS Javari, que vai realizar exames em mais de quatro mil índios e combater as hepatites virais. Atualmente, sete equipes de saúde fazem atendimento em barcos no local.

Alguns desafios a serem enfrentados também foram apontados por Forte. O principal é a distância e as dificuldades de acesso ao Vale do Javari. Mesmo assim estamos tomando todas as medidas para prestar a melhor assistência às comunidades que vivem na área”, acrescentou.

O Primeiro Encontro de Pajés, que prossegue até sábado (9), é promovido pela Funasa em parceria com a Associação de Desenvolvimento Sustentável do Povo Marubo do Alto Rio Curuçá (Asdec). A Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Conselho Indígena do Vale do Javari (Cijava) apóiam o evento.

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