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Técnicos extensionistas socializam experiências para fortalecimento da agricultura familiar

Agência de Notícias do Acre - http://migre.me/dXhG
Autor: Terezinha Moreira, Assessoria Seaprof
09 de Dez de 2009

Objetivo é trocar informações e conhecimento para melhorar ainda mais a prática da assistência técnica no Acre

Técnicos extensionistas das 32 unidades locais da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) distribuídos em todos os municípios do Estado estão reunidos em Rio Branco para troca de experiências. O encontro acontece nesta quarta e quinta-feira, 9 e 10, no auditório da Superintendência Federal da Agricultura.

O objetivo é socializar as experiências consideradas de excelência que vêm sendo desenvolvidas nos municípios, e potencializá-las para serem replicadas.

Esta também é uma oportunidade para nivelar as informações que subsidiam o Programa de Certificação, que faz parte da Política de Valorização do Ativo Ambiental Florestal desenvolvida no Acre hoje pelo Governo do Estado.

Segundo o Secretário Nilton Cosson, a troca de experiência permite aumentar a qualidade das ações de assistência técnica e extensão, o que resulta na melhoria da geração de renda, da segurança alimentar, dos cuidados com o meio ambiente entre outros ganhos.

"A oficina de imersão em ATER avalia os impactos na extensão rural no Acre nesses últimos 10 anos, que vem avançando muito, e debate estratégias para seu aperfeiçoamento fortalecimento a agricultura familiar no Acre", avalia Cosson.
Doação e troca de sementes tradicionais aos povos indígenas é um exemplo de experiência bem sucedida

A reintrodução das sementes tradicionais é um exemplo de ação desenvolvida com sucesso pelos extensionistas da Seaprof. É uma iniciativa que garante um ganho tanto na alimentação quanto nas tradições dos povos indígenas. Possibilita que as famílias tenham alimentos limpos de forma permanente, pois se criam estratégias de soberania alimentar.

O alvo são famílias das terras indígenas dos municípios de Assis Brasil, Sena Madureira, Santa Rosa do Purus, Jordão, Feijó, Tarauacá, Marechal Thaumaturgo, Mâncio Lima, Porto Valter e Cruzeiro do Sul.

As comunidades que recebem as sementes e assumem o compromisso de devolver ao escritório da Seaprof parte das sementes doadas para que as mesmas sejam replantadas em outras comunidades indígenas. O acompanhamento e monitoramento são feito de forma permanente.

O objetivo é reintroduzir as sementes perdidas e potencializar os Sistemas Agroflorestais (SAFs) e roçados como parte do programa de segurança alimentar das comunidades, nesse primeiro momento, de um banco de sementes dentro das comunidades para que as mesmas sejam as guardiãs dessas sementes, a exemplo de outros povos indígenas.

Os resultados já podem ser contabilizados. De 2007 a 2009 foram doadas 940 quilos de sementes tradicionais. Em 2009, o povo Manchineri, da Terra Indígena Mamoadate - Assis Brasil, já produziu em quantidade suficiente e está retornando parte da produção para a Seaprof doar a outras famílias indígenas.

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