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Técnicos discutem ações de proteção ambiental no Amazonas

Agência Brasil
29 de Mai de 2008

Técnicos do Centro Estadual das Unidades de Conservação do Amazonas (Ceuc) estiveram reunidos na quarta-feira (28), em Manaus, com representantes de instituições gestoras das Unidades de Conservação (UC) do estado para debater as ações realizadas na área proteção ambiental. Com isso, pretendem definir uma agenda prioritárias de trabalho. O evento é inédito e decorre do planejamento estratégico feita para 2008 pelo Ceuc, criado há apenas um ano.

Batizado de Oficina de Integração de Agendas das UC do Amazonas, o evento também busca oferecer aos participantes espaço para avaliação da criação dessas unidades no estado. O coordenador de Manejo e Geração de Renda do Ceuc, Guillermo Moisés, explica que será possível promover a aproximação dos gestores dessas unidades com os parceiros formais, que incluem prefeituras, organizações da sociedade civil e organizações não-governamentais.

"Esse encontro vai nos ajudar a nos conhecer melhor e a saber o que cada um está fazendo. Com isso, pretendemos maximizar os recursos financeiros e humanos que temos e melhorar os trabalhos realizados em cada uma dessas unidades, aproveitando para nos aproximar ainda mais dos parceiros", sinteniza Moisés, ao lembrar que o Amazonas possui atualmente 34 Unidades de Conservação estaduais.

"A partir de agora, vamos fazer um trabalho de análise das planilhas, dos relatórios e materiais apresentados. Com isso, identificarmos a necessidade de ajustes e vamos promover um novo diálogo, visando cumprir o planejamento das agendas", acrescentou Moisés.

Para a coordenadora de Pesquisas do Instituto Mamirauá, Mirian Marmontel, o diálogo com os parceiros e a troca de experiências com moradores e gestores de outras unidades de conservação vai contribuir para que não haja repetições de esforços desnecessários e para o aprendizado do uso racional dos recursos.

O Instituto Mamirauá é uma organização social que existe desde 1999 e é responsável, entre outras atividades, pelo desenvolvimento de projetos e atividades relacionadas ao manejo ambiental e a gestão participativa dos moradores das Reservas de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá e Amanã, que reúnem cerca de 14,5 mil moradores.

"Este é o momento para compatibilizarmos as agendas, programações, uso de recursos para atingir a maior quantidade de áreas e de população de forma mais racional. São muitos parceiros envolvidos e por isso todas as agendas têm de estar compatibilizadas. Percebemos que algumas unidades precisam ser melhores supridas com mão-de-obra e recursos e outras que estão com bastante dificuldade e aí entra a importância das parcerias para suprir essas lacunas", analisa Mirian. (Fonte: Agência Brasil)

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