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Sítio de índio contrasta com miséria nas aldeias

Correio do Estado-Campo Grande- MS
Autor: Antonio Viegas
07 de Mar de 2005

Enquanto as autoridades trabalham com a fome dentro das aldeias indígenas de Dourados, existem situações que retratam uma outra realidade. São famílias
com condições financeiras melhores que a de muitos brancos e que, dentro de todo esse quadro de miséria entre os índios, nem parece que vivem no mesmo espaço e pertencem
à mesma etnia. São lavouras de soja e de milho, casas de alvenaria, carros e tratores na garagem e gado leiteiro, que foram se tornando um patrimônio, à custa do
trabalho familiar.

Um exemplo de família bem-sucedida é a de Elizeu Rodrigues, 58 anos, um índio caiuá casado com uma terena, que mora na Aldeia Bororo. Ele tem um sítio,
com 28 hectares, onde planta uma pequena quantidade de soja, milho, mandioca, abóbora e cria quase 50 cabeças de gado leiteiro. Todos os produtos ele consegue vender
e ainda utiliza na alimentação. No caso do leite, ele aproveita para ajudar os vizinhos carentes

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