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Sibá ressalta criação de frente em defesa do índio

CAI-ABA-Brasília-DF e Jornal do Senado-Brasília-DF
10 de Abr de 2003

O senador Sibá Machado (PT-AC) anunciou ontem ao Plenário a apresentação de requerimento para que a hora do expediente da sessão do próximo dia 24 seja dedicada a comemorar o Dia do Índio e o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa dos Povos Indígenas. O senador também comunicou a realização do Encontro Nacional dos Povos e Organizações Indígenas do Brasil, que acontece em Brasília entre os dias 25 a 30 de abril. Sibá mostrou aos senadores a ficha de filiação à Frente Parlamentar. O manifesto de lançamento estabelece que seus integrantes "assumem o compromisso de atuar com a sociedade civil, as organizações indígenas e entidades indigenistas no apoio a políticas públicas, programas e ações governamentais e não-governamentais, com o objetivo de garantir a ampliação dos direitos indígenas". O documento estabelece que a frente lutará para garantir saúde e educação diferenciadas para as populações indígenas e o fim da impunidade e da violência contra suas lideranças. Entre outros itens, defende também a criação de um programa emergencial visando demarcar, homologar e registrar todo o atual passivo de terras indígenas não demarcadas. Já o Encontro Nacional dos Povos e Organizações Indígenas do Brasil, salientou Sibá Machado, terá como objetivos definir propostas do movimento indígena para a política indigenista do governo Lula da Silva; apresentar planos e estratégias do movimento com relação à aprovação do Estatuto dos Povos Indígenas; e planejar o movimento indígena do Brasil e sua articulação mundial. AVALIAÇÃO O senador ainda criticou o pronunciamento de Jorge Bornhausen (PFL-SC), que fez críticas ao atual governo. Sibá disse ficar imaginando quem está fora da
realidade: se o senador, se o Partido da Frente Liberal, se o governo Lula ou o jornal Folha de S. Paulo, que publicou ontem pesquisa de opinião em que o atual governo detém 43% de aprovação entre a população, se computadas apenas as avaliações "bom" e "ótimo". Se somadas à avaliação "regular", informou o senador, a aprovação sobe a 83%.

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