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Setass abre licitação para levar cesta-básica aos indígenas

Dourados Agora
18 de Mar de 2008

A Secretaria de Estado de Trabalho, Assistência Social e Economia Solidária (Setass) realiza no próximo dia 31 pregão presencial para aquisição e entrega de 11 mil cestas básicas para famílias indígenas de todo estado. Os candidatos devem apresentar as propostas às 8h na sede da Superintendência de Licitação da Secretaria de Estado de Administração (SAD).

Dez itens alimentícios fazem parte da cesta: arroz, feijão, macarrão, sal, óleo de soja, fubá, charque, leite em pó, açúcar cristal e farinha de mandioca. "Os itens foram escolhidos em reunião com a Fundação Nacional de Saúde que tem mais experiência que a gente no atendimento aos indígenas. Procuramos saber os costumes e hábitos alimentares da população para encontrar a composição mais adequada da cesta", esclareceu o diretor-geral da Setass, Álvaro Cardoso de Ávila.

O diretor-geral informou ainda que a demanda inicial é de 10869 cestas básicas para famílias de 114 aldeias de 33 municípios do estado. Para fazer com que os verdadeiros beneficiários recebam os alimentos, a secretaria exige no pregão que o vencedor entregue a cesta-básica direto à família indígena.

Transparência

Conforme foi feito com os beneficiários do vale-renda, a Setass está recadastrando as famílias indígenas que eram assistidas pelo governo. Os objetivos são conhecer a real demanda, corrigir distorções e assegurar que os mais necessitados recebam o auxílio. A secretária da pasta, Tânia Mara Garib participou pessoalmente do início desse processo, na semana passada, na aldeia Bananal em Aquidauana.

Outra prova da transparência é que para receber pela cesta que vendeu ao governo do Estado, o vencedor do pregão deverá apresentar recibo de entrega assinado pelo beneficiário. 'Nós vamos exigir essa comprovação para evitar fraudes e ter certeza de que as famílias corretas que necessitam da cesta-básica a esteja recebendo", disse Álvaro.

A previsão, caso não haja empecilhos no trâmite normal da licitação nem no recadastramento, é de que as famílias indígenas comecem a receber a cesta em casa no mês de maio.

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