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04 de Mar de 2012
O secretário Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Antônio Alves de Souza, visitou neste sábado (3) as aldeias indígenas de Terra Preta e Três Unidos, situadas às margens do Rio Negro, no estado do Amazonas. A visita teve como objetivo conferir as condições sanitárias em que vivem cerca de 250 indígenas, bem como as condições de funcionamento do Polo Base de Nossa Senhora da Saúde, responsável pela assistência de 11 aldeias da região.
"A gente veio aqui para ver e ouvir as comunidades, saber delas quais são os principais problemas que estão enfrentando e buscar soluções", disse Antônio Alves, que durante a visita esteve acompanhado da chefe de Gabinete da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), Verbena Melo, e da chefe do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) de Manaus, Adarcyline Magalhães.
Na aldeia de Terra Preta, onde vivem cerca de 50 famílias das etnias Baré, Baniua, Tucano e Curipaco, Antônio Alves conversou com indígenas e acompanhou algumas rotinas da comunidade, a exemplo da produção de farinha para consumo local e de artesanato, principal fonte de renda da comunidade. O secretário teve ainda a oportunidade de conhecer algumas plantas medicinais utilizadas pela população e conferir a situação do posto de saúde local, onde as Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI) da região realizam atendimento médico.
Na aldeia de Três Unidos, onde está situado o Polo Base de Nossa Senhora da Saúde, o secretário conferiu as instalações físicas da unidade, que enfrenta dificuldades com a falta de luz elétrica. "Vamos procurar o Ministério de Minas e Energia para ver a possibilidade do Programa Luz para Todos chegar até esta comunidade", garantiu Antônio Alves ao cacique Valdemir Kampeba.
O Polo Base é equipado com consultório médico, farmácia abastecida, laboratório e enfermaria. Dispõe de telefone para contato com a Casa de Saúde do Índio (CASAI) e com o DSEI Manaus e conta com a atuação de duas EMSI. A comunidade é composta de indígenas das etnias Kambeba e Apurinã, existe há 21 anos e está localizada em região estratégica para atuação das EMSI, garantindo assistência a 11 aldeias e cerca de 700 indígenas.
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