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Salles: Escoamento clandestino de óleo da Venezuela dificulta investigação

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24 de Out de 2019

Salles: Escoamento clandestino de óleo da Venezuela dificulta investigação

Carlos Madeiro Colaboração para o UOL, na Barra de São Miguel (AL) 24/10/2019 13h15

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse hoje, após visita a praias na Barra de São Miguel (AL), que o escoamento clandestino de petróleo da Venezuela é um empecilho às investigações sobre as manchas que surgem no Nordeste desde o final de agosto. "Não se sabe como o óleo chegou aqui porque, dentre outras razões, para escoar sua produção de forma clandestina, há uma série de navios fantasmas que saem da Venezuela, e alguns transitam inclusive ao lado da costa brasileira com seu mecanismo de transporte desligado, entre outras medidas que não permitem o rastreamento", disse.
Ele disse que é necessário afirmar e reafirmar que o óleo e venezuelano. "Já está provado que é venezuelano. Não se trata de política, é algo técnico. Como uma questão técnica tem ser dita e redita", pontuou, instantes após em sua curta fala antes da entrevista coletiva reiterar duas vezes que o óleo era do país vizinho. Salles ainda fez um balanço dos trabalhos feitos pelas equipes brasileiras na costa do Nordeste e que todos os esforços para apurar o episódios estão sendo tomados. "Estamos colocando tudo que se tem de tecnologia ao alcance para descobrir a origem do óleo", garantiu. O presidente do Senado na presidência da República interinamente, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse que é cedo para culpar qualquer país pela tragédia ambiental no Nordeste.
Crítica à imprensa Ricardo Salles ainda criticou a divulgação do fato de que o Ministério do Meio Ambiente passou seis meses sem coordenador de emergências ambientais. "Essa é mais uma meia verdade, repetida para causar impacto midiático, mas não corresponde à verdade", disse. "Você tem dentro do ministério uma área de planejamento e estratégia de emergência. A emergência propriamente dita é tratada pela ponta, por Ibama e ICMBio. Essa tentativa de criar factoides e parte de um problema que vai causar para a imagem do Nordeste porque, ao invés de dar a informação completa, dá só uma parte para polemizar", completou. Ele ainda retrucou a ideia de que o governo federal demorou a agir. "Aqui todas as medidas emergenciais forma plenamente tomadas desde o início, portanto não há lacuna nenhuma", finalizou

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