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Rio cobra taxa para visita em áreas de conservação

OESP, Vida, p. A11
03 de Jan de 2013

Rio cobra taxa para visita em áreas de conservação

Heloisa Aruth Sturm

A Secretaria do Ambiente (SEA) do Rio se prepara para restringir e cobrar pelo acesso a algumas localidades turísticas do Estado. Lei publicada na semana passada no Diário Oficial traz as regras criadas para limitar a circulação de pessoas em áreas de conservação. As primeiras a adotarem o sistema serão o recém-criado Parque Estadual da Pedra Selada e a Estrada Parque Visconde de Mauá, na região do Vale do Paraíba.
"O limite e o pagamento não são somente para o parque, mas para uma região. Mesmo quem não entrar no Parque da Pedra Selada vai ter restrição para usar a estrada-parque", afirmou o secretário Carlos Minc. A ideia de cobrar pela entrada em áreas de preservação não é nova. O que difere é o pagamento para uso das vias que dão acesso a esses locais. O conceito de estrada-parque foi importado do Canadá e implementado pelo Rio há cerca de cinco anos. São vias de tráfego com velocidade reduzida, mirantes e zoopassagens - trechos subterrâneos e aéreos que ligam as copas das árvores e ajudam a diminuir o risco de atropelamento de animais silvestres.
Além da taxa de acesso à área, de R$ 5 por pessoa, será cobrada uma tarifa por veículo, de R$ 3 a R$ 30 para motocicletas, de R$ 5 a R$ 50 para veículos de passeio, e de R$ 10 a R$ 100 para ônibus e caminhões. A justificativa é prevenir impactos ambientais negativos da visitação desordenada.
Há planos para restringir o acesso à Ilha Grande, à estrada Paraty-Cunha, que leva ao Parque Nacional da Serra da Bocaina, e ao Parque do Desengano, no norte. A SEA fará levantamento das áreas prioritárias e um grupo interdisciplinar estimará o número ideal da "capacidade de suporte" - quantidade de visitantes que uma região natural pode absorver sem se degradar. Moradores nas unidades de conservação e no entorno, bem como quem trabalha na região, ficam isentos do pagamento da tarifa de acesso rodoviário. A arrecadação vai para o Fundo Estadual de Conservação Ambiental.

OESP, 03/01/2013, Vida, p. A11

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