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11 de Ago de 2009
Nesta segunda-feira, uma audiência pública em Presidente Figueiredo (AM) revalidou o Acordo de Pesca do Lago de Balbina, um dos maiores reservatórios artificiais do planeta. Por causa da pesca predatória e do grande número de crimes ambientais em curso no lago, que tem metade da área protegida pela Reserva Biológica do Uatumã, vigorava um acordo desde 2005 para regular a pesca no local. Agora, o contrato não tem mais prazo de validade, uma vez que população e agentes de fiscalização notaram benefícios ambientais com as regras em vigor.
Na década de 80, a construção da usina hidrelétrica de Balbina transformou quase 50% da extensão do rio Uatumã em reservatório. Depois de protestos, o governo federal criou a Reserva Biológica Uatumã como forma de compensação ambiental. As novas características físicas da região favoreceram uma explosão da população de tucunaré, o que fez do lugar um oásis para pesca comercial. Com o acordo de pesca, a cota de captura para amadores foi reduzida e o resultado tem sido o repovoamento do lago com os tucunarés.
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