Agência de notícias MA - www.maranhao.gov.br
16 de Ago de 2010
Os serviços no trecho de 58 km da MA-280, entre os municípios de Sítio Novo e Montes Altos, que estavam paralisados há três anos devido a um impasse com indígenas que têm parte de suas terras cortadas pela rodovia, já foram retomados. Com mediação da Representação Institucional do Governo do Estado em Brasília, um acordo foi firmado com índios, e obras emergenciais em pontes e bueiros já começaram.
O acordo foi fechado durante reunião realizada em Imperatriz, na quinta-feira (12), na Academia Imperatrizense de Letras, da qual participaram o secretário da Representação Institucional do Governo do Estado em Brasília, Marco Antonio Toccolini, representantes dos krikati, da Fundação Nacional do Índio (Funai), do Ministério Público Federal e da Advocacia Geral da União.
Também participaram da reunião representantes das Secretarias de Estado de Saúde, Educação, Meio Ambiente, Igualdade Racial, Agricultura, Desenvolvimento Agrário, Segurança e de Infraestrutura.
Segundo o secretário Marco Antonio Toccolini durante reunião foram discutidas e definidas ações de compensação ambiental relacionadas à pavimentação do trecho da rodovia MA-280 que passa por dentro da terra indígena krikati. "Há um compromisso de todos os órgãos envolvidos em atender as reivindicações dos índios", disse.
O secretário informou que as obras de pavimentação dos 58 km da MA 280, dos quais cerca de 40 km cortam a reserva indígena, deverão ter início em 30 dias, com previsão de serem concluídas entre 90 e 120 dias.
Marco Antonio Toccolini ressaltou a importância dessa estrada, uma vez que trará mais desenvolvimento para a população indígena e não indígena da região. "Com a pavimentação dessa estrada, tanto os índios e os não índios poderão se deslocar com mais facilidade de um município para outro, como também será fundamental para o escoamento da produção, gerando mais desenvolvimento para a região", concluiu o secretário.
As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.