24 Horas News - http://www.24horasnews.com.br/
Autor: Uasley Werneck
19 de Out de 2011
Os quatro homens feitos reféns desde a ultima segunda-feira, 17, pelos índios Tapirapé, da Terra Indígena Urubu Branco, no município de Confresa, no Norte Araguaia de Mato Grosso, foram liberados na manhã de hoje, 19. Dorimar Cardoso, Wanderson Pires da Cruz, Raimundo Pereira Lima e Simar, denunciaram abuso por parte dos índios. Eles disseram que foram feitos refém dentro da foram feitos reféns na Fazenda Mata Norte e consideram que não estavam dentro do territórios indígena.
Os reféns ainda disseram que os índios ainda levaram cerca de 1700 cabeças de gado até uma picada que dá acesso a aldeia indígena Urubu Branco e ainda levaram todos os pertences dos sequestrados. "Eles tiraram todos os nossos pertences e ainda fizeram fotos nossas dizendo que se caso voltássemos na fazenda, irão nos matar e as fotos servirão para lembrar dos nossos rostos" relatou um dos reféns.
O clima na região da aldeia que fica a cerca de 30 quilômetros de Confresa é tenso. Os índios estariam começando uma serie de invasões a fazendas vizinhas, que estão sob disputa judicial.
Ainda na Fazenda Mata Norte, os índios teriam matado vacas além de ter disparados tiros contras dois funcionários que chegavam à fazenda, os tiros não atingiram os mesmos que conseguiram fugir. Em uma fazenda próxima a Mata Norte os indígenas teriam colocado fogo em uma casa. A Policia Civil e Militar de Confresa aguarda a chegada da Polícia Federal para intervir na situação.
A Aldeia Urubu Branco enfrenta problemas fundiários em razão de invasões de fazendeiros e garimpeiros. No ano passado, a Funai chegou a entrar com um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão da Justiça que permitiu a não índios ocupantes de glebas a permanecerem na área de 167,5 mil hectares até a solução de pendência judicial em que estão envolvidos.
As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.