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Questionamento indígena emperra iniciativa no Ceará

Valor Econômico - http://www.valoronline.com.br/
14 de Mai de 2010

Se a refinaria do Maranhão avança, a do Ceará está atrasada. A Petrobras teve de parar o projeto porque houve uma intervenção do Ministério Público em relação a uma provável demarcação de terra indígena na região de Pecém, onde será instalada a refinaria, disse Luiz Alberto Domingues, gerente-executivo da Petrobras.

Segundo ele, a situação é delicada porque a área já é demarcada como distrito industrial há anos. "Mas agora surgiu esse questionamento de que haveria uma etnia indígena (Anacé) que teria tradicionalidade (na região)." O tema, segundo ele, está nas mãos da Funai. Como resultado, é difícil para a Petrobras determinar prazos para a implantação do projeto.

O plano original era implantar a refinaria em 2013. A unidade deverá ter capacidade de refinar 300 mil barris de petróleo por dia. "Não podemos fazer nenhuma intervenção na área até que seja dado um parecer por parte da Funai. Podemos até colocar algum investimento, em estudos e projetos, que são ativos que depois vamos ter, mas intervenção no terreno, isso a decisão judicial não permite." Apesar das dificuldades, ele descartou a possibilidade de que a Petrobras faça uma e não duas refinarias premium no Nordeste.

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