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Protesto mantido no Para

JB, Pais, p.A6
05 de Fev de 2005

Protesto mantido no Pará
Encontro com o governo não acalma madeireiros
O encontro de representantes do governo federal não foi o bastante para frear o setor madeireiro do Pará. A rodovia BR-163 (Cuiabá-Santarém) permaneceu bloqueada ontem na altura do município de Novo Progresso. Os manifestantes pedem a prorrogação do prazo para recadastramento das terras com mais de 100 hectares.
Em entrevista à Radiobrás, o prefeito de Novo Progresso, Tony Gonçalves (PPS), afirma que a situação do município piorou depois do encontro de quinta-feira:
- A situação piorou depois do acordo que foi feito em Brasília. Para o município não há nenhum documento dizendo que o pessoal virá aqui para resolver, sentar e conversar com a população.
Tony Gonçalves critica a visão da imprensa de que os manifestantes seriam apenas madeireiros.
- A solicitação não é de madeireiros, mas sim do produtor rural, do colono - defendeu.
Ontem, o governo reavaliou a decisão de suspender todos os planos de manejo florestal da Amazônia Legal, mas decidiu manter o recadastramento dos proprietários de terra, seja de uso madeireiro ou agropecuário.
Após a reunião, o presidente do Sindicato da Indústria Madeireira do Sudoeste do Pará, Luiz Carlos Tremonte, disse que conseguiria ''tranqüilizar'' o grupo que lidera o bloqueio da BR-163 o mais rapidamente possível e garantir o fim do isolamento de Novo Progresso. O grupo que se reuniu no Ministério do Meio Ambiente não é o que lidera o protesto na região.
Folhapress

JB, 05/02/2005, p. A6

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