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Protesto de indígenas na MS-289 entra no sexto dia

Campo Grande News
Autor: Nadyenka Castro
16 de Jan de 2007

O protesto de índios kaiwoa-guarani da aldeia Taquapery na MS-289 entra no sexto dia. Desde o dia 11 eles mantêm fechado o trecho entre as cidades de Coronel Sapucaia e Amambai e sem previsão para liberar o tráfego.

Eles condicionam a liberação do trânsito a libertação de quatro indígenas presos na semana passada acusados de furto e roubo em fazendas da região conhecida como Curussu Ambá. Área onde fica a propriedade rural invadida por eles na sexta-feira,5, e desocupada na terça-feira,9.

A rodovia foi inicialmente fechada em protesto à negativa da Justiça Federal de Ponta Porã em permitir o enterro da indígena Churete Lopes, 70 anos, na fazenda Madama. A mulher foi morta durante a ação de desocupação da propriedade rural. O caso foi levado ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que manteve a sentença e a PF (Polícia Federal) investiga o homicídio.

Na tarde de ontem, o procurador da República em Dourados, Charles Stevan da Mota Pessoa esteve na MS-289, para colher as reivindicações dos índios. Ele teria se comprometido a apurar as informações sobre o roubo, e a repassar o caso para a Justiça Federal.

Os indígenas também pediram a aceleração do processo de reconhecimento da fazenda Madama como terra indígena. A área já teria sido um cemitério guarani.

Desvio - Para quem viaja para Coronel Sapucaia por Amambai, o único desvio é a chamada Estrada Velha, que aumenta em cerca de cinco quilômetros a viagem. O tempo de viagem também é superior, já que a via não está em boas condições. Para quem está nos municípios da fronteira e precisa se deslocar para Amambai, a orientação da Polícia Militar Rodoviária é seguir pela linha internacional.

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