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Proteção do Pantanal não sai do papel

OESP
10 de Nov de 2005

Em meados de 2001, foi lançado o mais caro e ambicioso projeto ambiental da história do Brasil. Para proteger o Pantanal, o governo assinou um contrato de empréstimo com o BID no valor de US$ 82,5 milhões, reforçados por uma contrapartida dos cofres nacionais no mesmo valor. Esses US$ 165 milhões deveriam ser gastos ao longo de quatro anos para descontaminar os rios, diminuir o assoreamento, proteger a vegetação e alavancar o ecoturismo na maior planície alagada do mundo. Após esse período, o contrato poderia ser renovado por outros quatro anos. A primeira fase do convênio terminou em setembro deste ano, sem que o projeto tivesse conseguido sair do papel. Dos US$ 165 milhões iniciais, foram gastos apenas US$ 4,6 milhões, basicamente em juros e taxas do empréstimo e em inúmeras consultorias. Mesmo com a possibilidade de obter mais dinheiro para a segunda etapa, o governo preferiu não renovar o contrato. E sem alarde. O Programa Pantanal ficou à deriva - OESP, 10/11, Vida, p.A17.

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