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PROSSEGUE O DESMONTE DO DSEI-AS ENQUANTO AUMENTA A PRESSÃO CONTRA O CGTT

BOLETIM ELETRÔNICO DA SAÚDE Ano I, Nº 01, Outubro de 2005. DISTRITO SANITÁRIO ESPECIAL INDÍGENA DO ALTO SOLIMÕESDISTRITO
01 de Out de 2005

No começo do ano denunciamos o processo de desmonte do DSEI-AS patrocinado por alguns funcionários da própria Funasa e falamos sobre algumas das arbitrariedades cometidas pelo chefe do DSEI contra o Conselho Geral da Tribo Tikuna.
A situação não mudou muito de lá pra cá, ao contrário, o CGTT foi excluído de qualquer evento relacionado à saúde indígena que ocorresse na região do Alto Solimões e passasse pela chefia da Funasa.
Nunca houve convite para que os representantes do CGTT ou de qualquer uma das 7 organizações que compõem a coordenação indígena do distrito participassem de oficinas (p. ex.: sobre projetos comunitários do Vigisus; para capacitação de multiplicadores para a IV Conferência Nacional de Saúde Indígena, etc.), reuniões, viagens de supervisão, etc.
Assinamos uma pactuação em 30/08/2004 que até hoje não foi cumprida em nenhum dos seus itens. Não há medicamentos nas aldeias, não houve reformas nos postos e pólos bases, não foram comprados motores para os barcos, enfim, a Funasa não foi capaz de cumprir nenhum dos compromissos assumidos pelo, então, diretor do Desai, Sr. Alexandre Padilha.
Padilha se foi e a servidora Isaudina de Paula passou a opinar sobre questões que não correspondiam às suas funções de analista de convênios, chegando a dirigir a reunião - que ela mesma cunhou como "Repactuação" - na qual o CGTT apresentou as justificativas para o pedido de suplementação orçamentária para o convênio em andamento.
Na reunião retirados da responsabilidade do CGTT, sob forte pressão da servidores Isaudina de Paula e Leandro Souza (chefe do DSEI), itens como combustíveis, medicamentos que não constam no menu da Funasa (os do menu já estavam por sua conta), frete de aeronaves para situações de emergência, entre outros.
Passados dezesseis dias da reunião o chefe do distrito devolveu-nos as receitas de 60 pacientes - entre os quais incluíam-se crianças menores de 5 anos desidratadas - argumentando que 5ª parcela do nosso convênio havia sido liberada (havia receitas que a cerca de dez dias estavam sob a sua guarda).
Denunciamos o fato, enviando e-mails (com imagens do ofício do servidor e das receitas que não atendeu) para a servidora Isaudina de Paula e para o servidor Edgard Dias (Desai), para o ex-coordenador regional Sr. Sebastião Nunes, que também participaram da "Re-Pactuação" e pedimos providências.
Não houve respostas.

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