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09 de Jun de 2011
Desde o começo desta semana, representantes do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim) estão fazendo palestras para instituições parceiras sobre os impactos positivos do Programa, na cidade de Manaus. A primeira palestra foi para um grupo de estudantes e lideranças indígenas do Centro Amazônico de Formação Indígena (Cafi), que é ligado à Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab).
Quinze alunos indígenas, do curso de Conservação de Recursos Hídricos, realizado pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), visitaram a sede e as obras do Prosamim e acompanharam as explanações da engenheira ambiental do Programa e especialista em avaliação de impactos ambientais, Liege Mittelstaedt. Entre as etnias que integraram a equipe de visitantes estiveram Catuquinas, Dessana, Saterê-Mawé, Ticuna e Apurinã, do Amazonas; Macuxi e Wapichana, de Roraima; Kricati, do Maranhão; e Suruí, Gavião e Zoró, de Rondônia.
Os alunos chegaram à Unidade de Gerenciamento do órgão, monitorados pela engenheira agrônoma e professora da Ufam, Edivânia dos Santos Schoropfer, que ministra o curso na Ufam. "O Cafi trabalha na formação de jovens lideranças indígenas e o Prosamim é um bom exemplo para mostrar a esses alunos", disse ela. Edivânia também informou que o curso ligado à temática dos recursos hídricos terá duração de seis meses.
Os estudantes indígenas tiraram dúvidas sobre quem podia ser beneficiário do Prosamim; indagaram a respeito dos ganhos para natureza com as obras do Programa; perguntaram sobre trabalhos que são desenvolvidos para reutilização do lixo; questionaram se o Prosamim poderia levar benfeitorias também para áreas indígenas.
Liege Mittelstaedt e o biólogo do Prosamim, José Cintra, explicaram que os beneficiários são aqueles que estão na Bacia dos Educandos e, futuramente na Bacia do São Raimundo, e ficam em áreas abaixo da cota 30 de inundação. Por esta razão, segundo os técnicos, alguns pontos foram demarcados para interferência de obras do Programa. Eles também detalharam os ganhos, em saneamento para os igarapés, que as obras proporcionam; falaram sobre os cursos de empreendedorismo que o Programa promove para seus beneficiários, entre os quais está o de artesanato com materiais reutilizáveis com PET e papelão.
Benfeitorias em áreas indígenas - Sobre benfeitorias em áreas indígenas, os técnicos do Prosamim informaram que o Prosaimaués, já aprovado pelo Governo do Estado, prevê no projeto de obras do Programa interferências também em área indígena, daquele município.
Outra palestra do Prosamim também foi ministrada, nesta semana, para alunos do curso de arquitetura da Ufam e da Universidade Federal do Amapá. O coordenador do Prosamim, Frank Lima, apresentou todo o funcionamento do Programa; falou dos investimentos feitos; do estágio de obras; das formas de indenização; das melhorias que o Programa tem feito na malha viária da cidade; das parcerias de fortalecimento institucional, feitas com 20 órgãos nas esferas federal, estadual e municipal, e que têm por finalidade preservar tudo aquilo que o Programa tem construído para cidade.
Na última terça-feira, dia 7 de junho, os alunos, coordenados pelo professor de Arquitetura, Carlos Bonetti, fizeram ainda um tour por todas as obras do Prosamim, na Bacia dos Educandos.
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