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Propriedade Rural

O PROGRESSO - MA
20 de Jan de 2009

Os defensores do direito de propriedade estão se organizando para fazer frente àqueles que pregam a desobediência civil, a violação da ordem, a baderna e o terrorismo. A matemática é simples: se o Brasil está tomado por ONG´s incendiárias e organismos marginais como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Federação da
Agricultura Familiar (FAF) e Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetagri), que manobram uma massa de miseráveis em nome de uma reforma agrária que até hoje não deu certo, o setor produtivo também vai criar e apoiar Organizações Não-Governamentais que fazem, justamente, o contrário. Este, aliás, é o propósito da Paz no Campo,
ONG criada para dar continuidade ao trabalho realizado pelo filósofo Plínio Corrêa de Oliveira, que foi a primeira voz a se levantar contra a violação do direito de propriedade no Brasil e, sobretudo, contra o modelo de reforma agrária que acabou tirando miseráveis das cidades para jogá-los no ca mpo e, com isto, criaram-se verdadeiras favelas rurais. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária e a FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO perderam a razão de existir. Enquanto o Incra não consegue tornar os assentados autossuficientes, a FUNAI falha até mesmo na função mais básica, que é garantir a manutenção da integridade física, moral e cultural dos povos indígenas. Estudos do próprio governo apontam que mais de 60% das famílias assentadas ainda sobreviv em de cestas básicas doadas pelo governo, ou seja, no Brasil, a reforma agrária não está sendo útil nem mesmo para a agricultura de subsistência dos assentados. Para piorar o quadro, são poucos os assentados que têm vocação para a terra, de forma que a grande maioria não consegue plantar nem mesmo mandioca, milho, feijão, batata e abóbora para o consumo próprio. A dificuldade em plantar também pode
estar relacionada com o fato de o governo apenas despejar estas famílias nos lotes, sem qualquer infraestrutura,
assistência técnica ou incentivos, onde a grande maioria não pode contar nem mesmo com um trator para arar a terra. É lamentável! Na verdade, é irracional o governo investir em programas de colonização e, mesmo assim, ser obrigado a continuar alimentando as famílias que ganharam um pedaço de terra. Além disto, a simples transferência para o campo, do desempregado que vive na cidade, não paga a dívida social que a Nação tem com os pequenos agricultores que
fizeram o caminho inverso nas décadas de 60 e 70. Com a falta de uma política agrícola específica para os micros e pequenos produtores rurais, é cada vez maior o volume de famílias que trocam o campo pela cidade, de forma que ao mesmo tempo em que o MST manobra suas massas em direção ao campo, as famílias honestas de pequenos agricultores que não conseguem mais produzir abandonam o campo em direção à cidade. Outro equívoco do governo federal está na concessão de títulos de propriedade para o assentado, que, diante da falta de perspectiva no campo e com a escritura em mãos, acaba fazendo da reforma agrária um verdadeiro negócio, tanto que dos assentamentos existentes na região de Dourados, menos de 10% dos assentados são os titulares do imóvel. Nada se compara, no entanto, ao banditismo que vem sendo praticado por ONG´s internacionais que, em nome da causa indígena, estão espalhando o terror por todo o Brasil, num claro gesto de afronta à Constituição Federal e ao sagrado direito de propriedade. Organismos como o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) - um braço da Santa Igreja Católica que deveria funcionar como suporte para a
assistência aos povos indígenas do Brasil, mas que nos últimos anos acabou perdendo o foco e se especializou em desvirtuar a verdade em nome de uma causa que deveria ser nobre - atuam como incendiários, jogando índios contra produtores e os produtores contra os índios. De olho na terra que guarda as maiores riquezas nacionais, estes
organismos tem a agenda definida por interesses internacionais e, aos poucos, vão passando grande parte do território brasileiro para o domínio da FUNAI. Os povos indígenas enfrentam muitas necessidades, mas, numa nação onde os índios ocupam área de um milhão e cem mil quilômetros quadrados, definitivamente, terra não é uma delas.

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