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Projeto que promove práticas indígenas e conservação ambiental recebe apoio de agência da ONU

Nações Unidas - http://www.nacoesunidas.org
17 de Jul de 2014

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e parceiros incentivaram em 2013 mais de 50 ações para a proteção dessas comunidades e o financiamento de atividades agrícolas.

Fortalecer as práticas indígenas de manejo, uso sustentável e conservação dos recursos naturais e reconhecer as terras indígenas como áreas essenciais para a conservação da diversidade biológica e cultural dos biomas florestais brasileiros são os principais objetivos do projeto piloto "Gestão Ambiental e Territorial Indígena" (Projeto GATI); uma parceria entre o movimento indígena, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Fundo para o Meio Ambiente Mundial (GEF) e outros parceiros.

Implementado desde 2010, o GATI cria condições para que as comunidades indígenas sejam protegidas, melhorem a autoestima, empoderem suas vidas e tenham a valorização histórica, cultural e produtiva que merecem.

No último ano, as ações do GATI se intensificaram com o apoio de mais de 50 iniciativas indígenas das suas áreas de referência. Isto também foi possível devido aos "Microprojetos Indígenas" - uma modalidade de financiamento para pequenos projetos de plantios agroflorestais, roças agroecológicas, educação ambiental e valorização das práticas e conhecimentos tradicionais.

"Este projeto vem para corresponder às demandas que existem há muito tempo nas comunidades indígenas", afirma Edson Bakairi, membro do Comitê Diretor do GATI, representante da Articulação do Mato Grosso.

Atualmente, a população indígena do Brasil é de aproximadamente 900 mil pessoas. Destes, 520 mil (57,7%) vivem nas 687 terras indígenas e 380 mil fora delas.

Além de assegurar o bem-estar e a reprodução física e cultural destes povos, as terras indígenas, que correspondem atualmente a quase 13% do território nacional, são verdadeiras áreas de proteção ambiental, comprovado por imagens de satélite, que mostram que o território indígena é mais preservado frente à expansão da fronteira econômica e ao desmatamento, sobretudo na Amazônia.

O projeto também conta com o apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai), do Ministério do Meio Ambiente brasileiro e do The Nature Conservancy.

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