Projeto "Pacto das Águas" vira exemplo de economia sustentável

Sem Fronteiras visita aldeias indígenas e cooperativados que vivem da castanha e colhe depoimentos de, entre outros envolvidos com o extrativismo, do coordenador técnico do projeto "Pacto das Águas"

O Sem Fronteiras mostra uma terra que vivia de derrubar madeira e agora vive de manter a floresta em pé. O exemplo da extração da castanha é o ponto de partida para um programa sobre a viabilidade da economia verde. O programa visitou aldeias indígenas e cooperativados que vivem da castanha e colheu depoimentos de, entre outros envolvidos com o extrativismo, do coordenador técnico do projeto Pacto das Águas, o biólogo Plácido Costa. Ele falou sobre as políticas de incentivo ao extrativismo, sobre o preço da castanha, o beneficiamento e da aliança entre indígenas e assentados.

"A gente tem uma primeira fase do extrativismo que foi muito marcada pela época áurea da borracha, onde tinha pouca intervenção do governo. Depois vem o modelo das décadas de 1970 e 80, de ocupação da Amazônia, que era pautado na supressão da floresta. Agora estamos em um novo momento, onde a floresta não é vista mais como um obstáculo e sim como uma oportunidade, tanto pelos agricultores familiares, que é um outro movimento, são pessoas que vieram de outras regiões, com outros referenciais de uso da terra, quanto para os povos indígenas, quando se trabalhar em uma perspectiva de que a floresta é um berço de cultura, depositário dos espíritos, ela também pode significar um caminho de sustentabilidade financeira e territorial", explica o biólogo.

Veja o vídeo na íntegra e conheça mais sobre a chamada "Economia Verde".

*Notícia acompanhada de vídeo.

http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2012/06/projeto-pacto-das-aguas-…