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Projeto Calha Norte recebe R$ 4,6 milhoes de repasse do BNDES

GM, Nacional, p.A6
30 de Jun de 2004

Projeto Calha Norte recebe R$ 4,6 milhões de repasse do BNDES
Brasília, 30 de Junho de 2004 - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) repassou ontem, em solenidade no Ministério da Defesa, um montante de R$ 4,56 milhões, não-reembolsáveis, para o projeto Calha Norte. Os recursos são do Fundo Social e se destinam a promover o desenvolvimento social e sustentável das comunidades do município de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas.
Serão implantados projetos que vão permitir a fixação das comunidades de fronteira, a redução das carências de serviços sociais básicos, a geração de emprego e renda e a inclusão de técnicas inovadoras em mão-de-obra e insumos. O protocolo foi assinado pelo presidente do BNDES, Carlos Lessa.
Os recursos vão permitir a implantação de projetos para a fixação das comunidades de fronteira na região, que conta com uma população de 35 mil pessoas numa área equivalente aos estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro. Entre as obras previstas está a construção de uma ponte que dará acesso ao município de São Gabriel. Atualmente, só se chega à cidade de helicóptero.
Para o ministro da Defesa, José Viegas, o projeto Calha Norte significa a principal ação do governo federal para garantir a presença permanente das Forças Armadas numa região de fronteira estratégica para a soberania nacional. O projeto Calha Norte abrange as fronteiras da região Norte, até o estado de Rondônia.
O presidente do BNDES, Carlos Lessa, classificou a vida pública de "um exercício penoso", mas com momentos de alegria, como trabalhar para o desenvolvimento de uma região muito importante para o Brasil, rica em belezas naturais e fundamental para a soberania nacional, como a região amazônica.
Lessa lembrou que o Calha Norte foi criado em 1985, quan-do o atual senador José Sarney ocupava a Presidência da República. Segundo ele, o projeto foi criado com base em projeções de que a Amazônia seria internacionalizada por volta de 2020.
Sem data para reajuste
O porta-voz da Presidência da República, André Singer, informou ontem que o governo estuda a possibilidade de dar aumento às Forças Armadas, mas ainda não tem data. "Este tema está em estudos, não existe nenhuma data marcada para que eles sejam concluídos". O porta-voz informou que além do aumento dos militares, o governo está analisando a questão da Lei do Abate.

GM, 30/06/2004, p. A6

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