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Programa de compensação Xerente tem avaliação em Tocantins

Site da Funai
22 de Set de 2003

Começou no início da manhã (22), na sede do Sebrae, em Palmas (TO) a primeira avaliação do Programa de Compensação Ambiental Xerente (Procambix), criado há dois anos para indenizar as 36 aldeias da Terra Indígena Xerente, no estado de Tocantins(TO), pela construção e funcionamento da hidrelétrica Lajeado. O Procambix destinou um milhão e meio de reais para a implantação de roças mecanizadas diferenciadas das grandes plantações e para criação de galinhas caipiras, conforme solicitação dos Xerente. A avaliação vai até quarta-feira (24), com a participação da Funai, Embrapa, Ministério Público Federal/TO, Naturatins, Instituto Ecológico, Ruraltins e Unitins.

A primeira Oficina de Avaliação Interinstitucional do Procambix reúne lideranças indígenas Xerente e representantes dos órgãos governamentais envolvidos com a questão, além de técnicos da Investco, empresa responsável pela construção da hidrelétrica. Da Funai estão presentes o administrador de Gurupi, Euclides Dias Lopes e coordenador de Proteção às Terras Indígenas da
Coordenação Geral de Patrimônio Indígena e Meio Ambiente (CGPIMA). Hoje (22), o programa será avaliado pelo o gerente executivo do Procambix, Paulo Waikarnase Xerente e outras lideranças Xerente, que acompanharam o desenvolvimento dos sub-programas nesses dois anos. Amanhã (23), haverá a apresentação histórica do Procambix e suas atividades, uma síntese da
avaliação das lideranças apontadas hoje (22) e propostas para aprimorar os projetos em desenvolvimento, bem como a implementação de novas iniciativas para atender a necessidade dos indígenas. Na quarta-feira (23), os participantes encerram consolidando os acordos para a continuidade do Procambix.

No ano passado, em visita à sede da Funai em Brasília, o gerente executivo do Procambix, Paulo Waikarnase Xerente fez uma avaliação positiva do programa e disse que com a participação da Administração da Funai em Gurupi, foi possível envolver todas as famílias no programa, plantar roças de milho, mandioca, arroz e estamos criar cerca de cinco mil galinhas e possibilitar a comercialização de ovos para melhorar a renda das famílias", conta Paulo.

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