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09 de Set de 2013
Os 45 médicos com formação no exterior participantes do programa Mais Médicos e que vão atender a comunidades indígenas nas regiões Norte e Nordeste visitaram na sexta-feira (6) a Casa de Saúde Indígena do Distrito Federal. As chamadas Casais são estruturas preparadas para abrigar pacientes indígenas durante tratamento na rede pública de saúde. No encontro, os médicos tiveram seu primeiro contato com indígenas de diversas etnias como Yanomamis, Kuikuros e Xavantes.
A visita faz parte do módulo de acolhimento e avaliação de que estes profissionais estão participando desde a chegada ao Brasil e que durará até o dia 15 de setembro. A maioria (91%) deles atuará em municípios do Norte e do Nordeste. Esses profissionais serão direcionados para 219 localidades (206 municípios e 13 Dseis).
Os médicos foram recebidos pelo secretário Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Antônio Alves de Souza, que apresentou o funcionamento da área. "Para nós é uma honra receber profissionais que solidariamente responderam ao nosso chamado para atender locais com escassez de médicos", afirmou Alves de Souza.
O médico cubano especialista em medicina integral Ângelo Domingues afirmou que essa é uma oportunidade de troca de conhecimentos. "Para nós, a medicina é um sacerdócio, uma vocação. Não existe melhor pagamento do que um sorriso e o agradecimento de um paciente de quem tratamos", disse o profissional.
Casas de Saúde Indígena
As Casas de Saúde Indígena (Casais) são estruturas preparadas para abrigar pacientes indígenas durante tratamento de saúde na rede pública de Saúde. Durante a estada nas Casais, os indígenas recebem acompanhamento de enfermeiros e psicólogos, além de ter medicamentos, alimentação e transporte até a unidade de saúde em que realiza o tratamento. Atualmente, o país conta com 68 Casais.
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