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Presidente do Ibama crítica omissão da Funai e Incra

Brasil Norte-Boa Vista-RR
27 de Fev de 2003

O presidente nacional do Ibama, Marcos Barroso, ao exaltar os esforços de todos os segmentos da sociedade que estão arrolados no combate às queimadas em Roraima, estranhou as ausências da Fundação Nacional do Índio (Funai) e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), como o problema que o Estado vivencia não fosse importante, e tampouco afetasse o trabalho daquelas duas instituições federais.
"Eu não entendo o porquê do Incra e Funai não estarem presentes nesse esforço contra as queimadas, mas eu vou averiguar", garante aquela autoridade, que promete levar esse fato ao conhecimento dos ministros Miguel Rossetto, do Desenvolvimento Agrário, e Marina Silva, do Meio Ambiente.
Sem justificativas
Marcos Barroso comentou ainda que são injustificáveis tais ausências, principalmente porque as informações que lhe chegam ao conhecimento é que, por exemplo, 90% dos focos de queimadas detectados em Roraima partem de áreas de assentamentos do Incra. Além do mais, os incêndios avançam em áreas indígenas e para combate-las são necessárias ações externas.
As queimadas estão formando um arco que começa na parte sul do Estado e vai até Pacaraima. "Então eu não entendo porque a Funai não está presente. Roraima é um Estado aonde os povos indígenas são expressivamente representados em várias etnias, em várias culturas e várias línguas", afirma em tom de desabafo

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