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Presidente da Funai realiza reunião com servidores em Brasília

Site da Funai
08 de Out de 2003

Com auditório Gilberto Pinto Figueiredo lotado, o presidente da Funai, Mércio Pereira Gomes, começou sua agenda de hoje (08) com uma reunião com os funcionários na sede em Brasília, para falar sobre o primeiro mês de sua gestão e fazer considerações sobre o planejamento do órgão. Em cerca de uma hora, Gomes falou da intensidade de informações dos primeiros 30 dias à frente do órgão indigenista e destacou que foi um período de muitas conversas, discussão e determinação. Ressaltou o apoio efetivo do Ministério da Justiça e destacou o bom diálogo iniciado com outros órgãos governamentais e, nos últimos dias, com embaixadas. Fez questão de lembrar sobre a contenção rigorosa no orçamento de todos os ministérios para permitir, provavelmente em 2005, um fortalecimento com maior capacidade orçamentária e estrutural do governo federal.

Ao falar sobre política indigenista, Gomes ressaltou que ela deve ser feita por todos e refletir sobre questões que vão desde o plano de cargos e salários; renovação de quadros do órgão indigenista; condições de concluir a demarcação das terras indígenas em sua totalidade, conforme prevê a Constituição de 1988; Estatuto do Índio, que completa 30 anos e deve ser adequado às diferentes situações dos povos indígenas, sem abrir mão dos direitos já assegurados aos indígenas; reestruturação da capacidade operativa da Funai, entre outros aspectos de curto, médio e longo prazo. Gomes lembrou as palavras do cacique Yawalapiti, Aritana, durante o encontro com a Rainha Sofia, da Espanha, por ocasião de sua visita ao Memorial dos Povos Indígenas: "Nós queremos dar força para a Funai".

Gomes falou ainda que Funai teve momentos gloriosos em que indigenistas, funcionários e indígenas estiveram unidos num propósito , quando encaminharam soluções importantes em momentos difíceis. "O momento da transição para a volta ao processo democrático foi muito importante e crítico. Houve uma união muito forte em torno de grandes questões. Entrei hoje na Funai pensando que pudemos não olhar somente para esse passado glorioso ou para o passado de dificuldades, mas que é a Funai ainda é um órgão com grande capacidade de trabalho. Vamos começar a pensar na positividade do órgão e nas notícias boas. Não fugimos de nenhuma verdade, nem de nenhum problema, mas nós não queremos achar que ninguém pense que a Funai é só um órgão de problemas, disse Gomes lembrado que é cauteloso com a ansiedade da imprensa por notícias ruins.

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