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Prefeitura atinge a meta nas comunidades indígenas


Folha de Boa Vista - http://www.folhabv.com.br/fbv/noticia.php?id=61054
30 de Abr de 2009

A Prefeitura de Boa Vista encerrou nesta quinta-feira (30), a Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa nas comunidades indígenas do município. No total, foram imunizadas 4.500 cabeças de gado, que corresponde a 100% do rebanho bovino das comunidades.

A solenidade de encerramento aconteceu no malocão da comunidade indígena Campo Alegre, às margens da RR-319, rodovia que liga Boa Vista ao município de Normandia. A programação contou com a apresentação do coral "Cantos da Terra" e degustação de comidas típicas.

O prefeito de Boa Vista, Iradilson Sampaio, participou do encerramento das atividades e destacou as ações da Prefeitura para impulsionar o desenvolvimento das comunidades.

"A Prefeitura se preocupa com a qualidade do gado das comunidades indígenas. É uma forma de promover geração de renda e auto-sustentabilidade das famílias. Nós buscamos apoio em todos os segmentos para desenvolver essas comunidades, com ações também nas áreas de saúde, educação e agricultura", ressaltou o Prefeito.

A campanha começou no dia 17 de abril e atendeu às comunidades Darora, Vista Alegre, Ilha, Mauixi, Serra Truaru, Milho, Lago Grande, Bom Jesus, Campo Alegre, Truaru da Cabeceira e Serra da Moça.

Conforme o tuxaua da comunidade Campo Alegre, José Antonio Peixoto Leal, a Prefeitura está de parabéns pelo apoio dado a todas as comunidades indígenas. "Nós agradecemos o suporte tanto com o transporte quanto com o acompanhamento técnico da equipe da Secretaria Municipal de Gestão Ambiental e assuntos indígenas, o que propiciou a vacinação de 100% do nosso rebanho", declarou.

Para a realização dessa ação, a Prefeitura contou com o apoio da Secretaria Estadual do Índio, Funai, Associação dos Povos Indígenas da Terra São Marcos e Associação dos Povos Indígenas de Roraima (APIR).

Doença - A febre aftosa é uma doença infecciosa aguda que causa febre, seguida pelo aparecimento de vesicular (aftas) - principalmente na boca e nos pés de animais de casco fendido. Pode afetar o gado bovino, búfalos, caprinos, ovinos, cervídeos e suínos.

Conseqüências - A gravidade da aftosa não decorre apenas das mortes que ela ocasiona, mas principalmente, dos prejuízos econômicos, atingindo todos os pecuaristas, desde os pequenos até os grandes produtores. Os prejuízos ocorrem em conseqüência da febre e da perda de apetite, sob as formas de quebra da produção leiteira, perda de peso, crescimento retardado e menor eficiência reprodutiva. 0x01 graphic

A doença pode levar à morte, principalmente, os animais jovens. As propriedades que têm animais doentes são interditadas e a exportação da carne e dos produtos derivados torna-se difícil. A doença também provoca aborto e infertilidade e os animais podem adquirir com maior facilidade outras doenças, devido à sua fraqueza.

Transmissão - O vírus se isola em grandes concentrações no líquido das vesículas (aftas) que se formam na mucosa da língua e nos tecidos moles em torno das unhas. Quando as vesículas arrebentam, o vírus passa à saliva e com a baba infecta os alojamentos, os pastos e as estradas onde passa o animal doente.

Em alguns casos, o contágio é indireto e o vírus é transportado através de alimentos, água, ar e pássaros. As pessoas que cuidam dos animais doentes também levam em suas mãos, na roupa ou nos calçados o vírus, o qual é capaz de contaminar animais sadios. Nos animais infectados naturalmente, o período de incubação varia de dezoito horas e três semanas.

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