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Policial havia engolido 40 diamantes

Folha de Rondônia
Autor: Nilson Nascimento
15 de Jun de 2007

Além das 118 pedras de diamantes escondidas em meio a roupas e absorvente íntimo, a policial rodoviária federal Carla Beatriz Maia Saiba, 44, de Betim, em Minas Gerais, havia engolido outras 40 pedras de diamantes e tinha outras 70 pedras guardadas numa residência em Espigão do Oeste, totalizando 228 pedras preciosas.

Na residência onde a suspeita costumava ficar também foram apreendidos cerca de R$ 80 mil em dinheiro, que seriam referentes à venda de diamantes, informou a PF de Pimenta Bueno. Numa outra residência foram apreendidos R$ 99 mil em cheques. A policial foi presa na tarde da última quarta-feira, durante abordagem da PRF em Pimenta Bueno. Ela foi levada a um hospital da cidade para fazer Raio-x, onde ficou constatado que a suspeita havia engolido as pedras.

De acordo com a PF, os diamantes em poder da acusada eram de boa qualidade e estariam avaliados em mais de R$ 200 mil se comercializados no País. Ainda conforme apurado, as pedras preciosas seriam levadas para Minas Gerais e de lá levado para comercialização fora do Brasil, onde seriam vendidos por preço bem mais elevado.

Em depoimento, conforme a PF, a policial Carla Beatriz teria confessado que pegou as pedras em Espigão do Oeste e as entregaria a um grupo de cinco pessoas em Ji-Paraná, porém, não forneceu os nomes nem endereços das pessoas. Ela teria dito também que esta era a sexta vez que fazia o transporte de diamantes para Minas Gerais.

Segundo o inspetor Ribeiro, comandante regional da PRF em Rondônia, ano passado a PRF de Pimenta Bueno apreendeu 666 pedras de diamante e nesse ano as apreensões já chegam a quase trezentas, numa mostra que as atividades ilegais no garimpo do Roosevelt estão em alta rotatividade.

O inspetor disse que receberam informações dando conta de que a uma policial rodoviária estava comprando diamantes na cidade de Espigão do Oeste fez com que a policial federal fosse avisada e se contou ainda com a ajuda do serviço reservado da Policia Militar.

Além da policial rodoviária foram presas cinco pessoas. André Luiz de Oliveira Gusmão viajava no carro com Carla Beatriz. Em Espigão foram presas duas pessoas numa residência. O acusado Antônio Marcos de Almeida, vulgo Grande. Ele é a apontado pela polícia como a pessoa que comprava os diamantes dos índios e os vendia, ganhando comissão. Outras cinco pessoas estariam agindo em Ji-Paraná, além dos integrantes do bando em Minas Gerais e em outros países.

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