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Polícia investiga desaparecimento de índio Tapirapé; irmã revela "visão" de morte

RD News rdnews.com.br
Autor: Francis Amorim
23 de Jan de 2018

A Polícia Civil de Confresa (a 1.160 km de Cuiabá) investiga o desaparecimento do índio Daniel Kabixana, de 38 anos, da etnia Tapirapé, que desapareceu na última quarta (17). Ele foi visto pela última vez na aldeia Urubu Branco, onde pernoitou na casa da sogra.

Segundo familiares, o indígena, que é professor na região, reside na aldeia Hawalora, em Santa Terezinha (a 1.328 km da Capital) e teria ido a Confresa fazer um depósito de dinheiro.

Ele viajou em uma motocicleta Honda Titan, dormiu na Urubu Branco, e no dia seguinte seguiu o destino, quando não entrou mais em contato com a família.

A Delegacia de Confresa registrou a ocorrência e, inclusive, já solicitou o rastreamento do celular da vítima para encontrar vestígios do paradeiro. Policiais apuram informações de que ele teria assistido ao jogo Flamengo e Volta Redonda, em um bar, onde teria ingerido bebida alcoólica.

Visão

Uma irmã de Daniel, identificada como Tatiane, que também é pajé na aldeia onde ele reside, relatou que teve uma visão sobre o paradeiro do irmão. Segundo ela, ele deixou o local onde estava assistindo ao jogo em companhia de um casal e foi levado às margens do rio Cacau, onde foi morto com um golpe de barra de ferro e jogado no rio.

"Eu tive uma visão. Ele estava assistindo ao jogo do Flamengo na quarta à noite e bebendo muito em um bar na saída de Confresa. Como ele estava muito bêbado, o casal falou que iria acompanhá-lo até a aldeia Urubu Branco, pois seria perigoso ir de moto sozinho. Então chegando ao rio Cacau, pediram para ele parar. Os suspeitos pediram a moto e a carteira. Daniel gritou que não tinha dinheiro, foi quando o homem pegou um ferro e bateu fortemente na nuca dele, e depois o jogou no rio'', narra.

Diante da visão de Tatiane, familiares e amigos resolveram realizar buscas no leito do rio Cacau durante toda esta segunda (22), na tentativa de encontrá-lo, mas as buscas foram em vão. Outro "vidente" de Santa Terezinha também teria tido a mesma visão, contudo, não informou onde o corpo de Daniel poderia ser encontrado, já que cobra pelos serviços prestados.

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