VOLTAR

Plataforma traça linha do tempo com ações do governo Bolsonaro na área ambiental

((o))eco -http://www.oeco.org.br//
Autor: Duda Menegassi
28 de Out de 2020

Desde que Bolsonaro foi eleito, em outubro de 2018, muita coisa aconteceu, em particular na área ambiental. Para acompanhar a atuação do poder público, foi lançado nesta quarta-feira (28) o monitor socioambiental Sinal de Fumaça. A plataforma online traça uma linha do tempo interativa na qual lista fatos e movimentos do governo dentro desse tema, assim como as mobilizações da sociedade civil em resposta. O objetivo do monitor é registrar e sistematizar esse histórico de ações para "para facilitar o monitoramento e compreensão das ações e omissões do governo nesta pauta".

A ferramenta possui filtros por editoria, tema e personagens que podem ser usados pelos usuários para acompanhar o desenvolvimento de certos assuntos, como áreas protegidas ou o Conama - Conselho Nacional de Meio Ambiente. A plataforma já possui mais de 200 conteúdos sistematizados e cronologicamente organizados desde outubro de 2018.

"As conquistas e direitos socioambientais garantidos pela Constituição de 1988 estão ameaçados e sendo desmantelados em tempo recorde pelo governo Bolsonaro", explica a jornalista Rebeca Lerer, coordenadora do Sinal de Fumaça. "A crise ecológica brasileira obviamente é bem anterior a 2018, mas nosso monitoramento mostra que o atual governo tem agido de forma sistemática e sem precedentes para acelerar o desmonte da estrutura de proteção e desenvolvimento socioambiental no país. As tais reformas infralegais começaram no primeiro dia da gestão Bolsonaro, bem antes do ministro Ricardo Salles verbalizar sua "boiada" na reunião ministerial de abril de 2020", completa Rebeca.

O monitor é uma realização da Agência Lema e pode ser acessado online através deste link, onde está disponível em português e inglês.

https://www.oeco.org.br/noticias/plataforma-traca-linha-do-tempo-com-ac…

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.