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08 de Dez de 2010
Os membros da Comissão de Gestão de Florestas Públicas (CGFLOP), formado por representantes do governo e da sociedade civil, avaliaram na terça-feira (07/12), as ações propostas para o Plano Anual de Manejo Comunitário e Familiar 2011.
Agora, o documento seguirá para análise pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável, o Condraf, o último fórum de apreciação antes do lançamento pelos ministérios do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Agrário, responsáveis pela elaboração do Plano e pela execução das atividades.
O documento, apresentado na reunião na CGFLOP pelo Serviço Florestal Brasileiro, traz iniciativas para auxiliar ribeirinhos, agricultores familiares e povos e comunidades tradicionais a usar a floresta como fonte de renda de forma sustentável. Devem ser disponibilizados cerca de R$ 40 milhões para atender comunidades em 12 estados situados na Amazônia e na Caatinga.
LEVANTAMENTO - O manejo florestal por comunidades deve se fortalecer a partir de informações de estudos que estão em curso sobre o tema. Até o final deste ano, será concluído um levantamento sobre as iniciativas de manejo florestal e de sete produtos não madeireiros em seis estados na região Norte.
"O levantamento dessas ações é fundamental para subsidiar a formulação de políticas públicas voltadas para o manejo florestal comunitário", afirma o diretor-geral do Serviço Florestal, Antônio Carlos Hummel.
CONCESSÕES E INFORMES - Os integrantes da CGFLOP também apreciaram os pré-editais de concessão em quatro florestas nacionais (flonas), a do Crepori (PA), Saracá-Taquera (PA), de Altamira (PA) e de Jacundá (RO). As concessões nessas flonas somarão mais de 800 mil hectares para a produção sustentável de madeira, o que ajudará a mudar o paradigma de exploração ilegal e predatória desse produto.
A pauta da reunião contou com informes do Serviço Florestal sobre o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal, Cadastro Nacional de Florestas Públicas, além do Inventário Florestal Nacional e do Sistema Nacional de Informações Florestais (SNIF), que devem ser lançados no dia 17 de dezembro.
O encontro foi concluído com a aprovação da recomendação do representante da Confederação Nacional da Indústria, Moysés Israel, de que as florestas públicas não destinadas - hoje em torno de 64 milhões de hectares - sejam criteriosamente avaliadas para a produção florestal sustentável, e que esta seja uma meta do próximo governo.
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