Diário Catarinense
25 de Out de 2003
O Ministério Público Federal moveu uma ação na Justiça para substituir os pés de pinus e de eucalipto por vegetação nativa na Flona de Chapecó. Os pinus sp, usados em reflorestamento para fins comerciais, têm o maior espaço na reserva com 396,8 hectares de área plantada para 3,27 hectares de eucaliptus sp e 7,86 hectares de Araucaria angustifolia (pinheiro brasileiro). O Procurador da República em Chapecó, Pedro Roso, disse que não há motivos para manter uma grande área de floresta exótica em um espaço público. Roso acredita que o pinus traz mais malefício do que benefício à fauna da região. Com a substituição por floresta nativa, ele acredita que a Floresta Nacional de Chapecó pode cumprir melhor sua função: preservar espécies em extinção e ser refúgio para a fauna. O administrador da Floresta Nacional de Chapecó, Moisés Dias da Costa, reconhece que a presença de 400 hectares de pinus não é mais necessária. Ele disse que a cultura foi implantada ainda na década de 50, como uma espécie que apresentava rápido crescimento, mas que não houve manejo de forma satisfatória. (Diário Catarinense - http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=12556)
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