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Pincéis, tinta e memória

A Crítica-Manaus-AM
05 de Jul de 2005

As máscaras utilizadas nos rituais dos índios do Alto Rio Negro estão ricamente retratadas na exposição promovida pelo IDC

O olhar do antropólogo que há cem anos visitou o Amazonas e descreveu os costumes dos indígenas daqui é interpretado por seis pintores índios de cinco diferentes etnias. Uma leitura que resultou em cores, texturas e luz mostradas em telas na exposição coletiva "Dr. Theodor Koch-Grümberg: um viajante na Amazônia" e no lançamento do primeiro livro traduzido para o português do pesquisador, "Dois anos entre os Indígenas - Viagens ao Noroeste do Brasil (1903-1905)". Ambos serão apresentados sábado, no Salão de Vidro do Studio 5, como marco da passagem do pesquisador por aqui e forma de apresentar ao mercado os pintores índios da Escola Ye'pa.

A mostra é fruto de uma parceria inédita entre a Editora da Universidade Federal do Amazonas (Edua) e o Instituto Dirson Costa de Arte e Cultura da Amazônia (IDC), onde artistas plásticos índios formados pela Escola Ye'pa, do IDC, pintaram artefatos, utensílios, malocas, adereços e rituais das tribos do Alto Rio Negro que o pesquisador registrou em fotografias e gravuras entre os anos de 1903 e 1905, em preto e branco.

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