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Parque Nacional do Caparaó, Ibama e Prevfogo promovem operação Ouro Verde

ICMBio - www.icmbio.gov.br
30 de Jun de 2008

No período de 13 a 15 de junho, o Parque Nacional do Caparaó, em Minas Gerais, promoveu a operação Ouro Verde, com o objetivo de combater desmatamentos e incêndios florestais na unidade. A operação foi realizada em conjunto com o Núcleo de Operações Aéreas do Ibama (NOA) e com a Gerência do Prevfogo no Estado. O objetivo foi atender e dar subsídios às necessidades da unidade em suas atividades de prevenção, controle e combate aos incêndios florestais, fiscalização, levantamento fundiário, vistorias ambientais e revisão do plano de manejo.

Entre as atividades da equipe esteve o reconhecimento aéreo para visualizar a situação atual da cobertura vegetal no interior da unidade e em seus limites e demarcação dos pontos de maior probabilidade dos riscos aos incêndios florestais. De acordo com os sobrevôos, e com base na situação da vegetação no interior da unidade, por enquanto não há riscos de incêndios dentro da unidade.

Mas, na atual situação, as nascentes, córregos, rios e represas já estão com um volume menor de água para dar suporte as aeronaves no combate aos incêndios florestais. Foi constatada pela equipe de fiscalização o grande volume de material combustível seco (gramíneas e samambaias) na unidade, forte provocador de combustão em virtude do clima seco e frio na região.

Uma avaliação das propriedades localizadas no interior da unidade foi feita pelos ficais, tanto sob o aspecto sócio-econômico quanto ecológico. A maioria das áreas já antropizadas (modificadas pela presença humana) estão sendo abandonadas por seus donos. Alguns cafezais estão sendo substituídos por gado e eucalipto. E são essas áreas abandonadas que ficam mais susceptíveis aos incêndios florestais.

A equipe visualizou os pontos com tendências de início de incêndios florestais relacionados no Plano de Prevenção, Controle e Combate aos Incêndios Florestais do Parque Nacional do Caparaó e percorreram a área circundante do parque fiscalizando possíveis infrações ambientais, principalmente em áreas onde não são visualizadas por via terrestre, entre outras ações.

Em vôo, foi percorrida a área que está sendo estudada para definir a Zona de Amortecimento do Parque Nacional do Caparaó. As áreas de fragmento florestal do córrego da Jacutinga também foram checadas, e deverão entrar na zona, por estarem extremamente recuperadas e com ecossistema de grande beleza cênica e importância ecológica para a unidade.

A operação foi de suma importância para o levantamento de informações acerca do relevo do parque, das condições da vegetação atual, dos pontos críticos de grande probabilidade de incêndios, e das estratégias de futuros combates, bem como dos locais de açeiros, pontos de abastecimento de água de aeronaves, áreas desmatadas, fiscalização, áreas de vistorias e de regularização fundiária.

Caberá às equipes de fiscalização e aos brigadistas que serão contratados promoverem a prevenção, a manutenção e construção de açeiros, bem como a educação ambiental das comunidades mais próximas do parque, com rondas preventivas, distribuições de panfletos educativos, orientações sobre o uso indevido do fogo e blitz ecológicas em parceria com entidades governamentais dos estados de MG e ES e ONGs.

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