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Parque Ecológico de São Paulo abriga insetos transmissores de doenças

Ambientebrasil
05 de Nov de 2003

Cercado por habitações irregulares e apresentando, além de rios poluídos, terrenos onde a água da chuva se acumula, o Parque Ecológico do Tietê - que está localizado na Grande São Paulo e recebe cerca de 40 mil visitantes por mês - oferece condições propícias à disseminação de enfermidades. Os culicídeos - insetos popularmente chamados de mosquitos, pernilongos, muriçocas ou carapanãs - conseguem se adaptar ao ambiente das cidades, onde passam a transmitir uma série de doenças ao homem. Essa adaptação dos insetos é facilitada pela existência de reservas ambientais inseridas em centros urbanos. É o que sugere pesquisa realizada no Parque Ecológico do Tietê, localizado na periferia de Guarulhos, na Grande São Paulo. Carmen Lagos, do Centro Universitário Fundação Santo André, e Delsio Natal, da Universidade de São Paulo verificaram que a fauna de culicídeos do parque é bastante diversificada. Em um período de dois anos, os pesquisadores coletaram mais de 53 mil mosquitos, pertencentes a 25 espécies diferentes, muitas delas transmissoras de doenças.

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