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PARABÓLICAS

Folha de Boa Vista-Boa Vista-RR
10 de Ago de 2004

A Parabólica tem sido freqüentemente crítica em relação a atuação do Ministério do Meio Ambiente, comandado pela ministra Marina Silva. Essas críticas estão diretamente relacionadas à postura de muitas ONG's que dominam a elaboração e execução da política ambientalista do governo petista, que tem muito de subserviência ao interesse nacional e pouco de defesa dos interesses nacionais. A ministra Marina faz parte daquele conjunto de brasileiros que pode até agir de boa-fé, mas adora um reconhecimento externo, como defensores de uma Amazônia intocável.
Pois bem, criticar o extremismo das ONG's que manobram o Ministério do Meio Ambiente não significa ignorar os avanços concretos da atuação da ministra contra o desmatamento indiscriminado da Amazônia. Sob este aspecto, o governo Lula tem os ganhos verdadeiros e vai obter resultados visíveis; principalmente, pela definição clara de que o governo considera invasores de má-fé, os que ocupam terras públicas e as desmatam, sob qualquer argumento.
A definição clara de que as terras na Amazônia têm um dono que é o governo federal é a principal novidade da política ambientalista para a região. E a administração Lula está fazendo mais, ao agir rigorosamente contra os ocupantes dessas áreas, principalmente os latifúndios.
Recentemente com a utilização do Exército, o Ibama descobriu uma extensa área (37,8 mil hectares) devastada por madeireiros e pecuaristas na fronteira dos Estados do Amazonas, Rondônia e Acre; no município de Lábrea - AM. As terras serão retomadas e os invasores terão que indenizar a União pelo prejuízo que ocasionaram.
E mais outras ações desse porte ainda serão feitas em toda a região. É bom que isso esteja bem claro, principalmente para os inúmeros ruralistas, que em Roraima, fizeram e ainda fazem a expansão de suas "propriedades" sobre terras da União. A coisa não é para brincadeira!

ESTRANGEIROS
Semana passada, um fato chamou a atenção dos hóspedes e freqüentadores de um dos melhores hotéis da cidade. Todos os dias um grupo de cinco estrangeiros, hospedado ali, tomava café e em seguida, era apanhado por um veículo da Funai. Os gringos saíam e só retornavam no fim do dia. Fazendo o quê, ninguém sabe

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