Brasil Norte-Boa Vista-RR
24 de Set de 2004
Assim caminha a Amazônia, manipulada por centenas de Ongs, a maioria financiada por dinheiro que vem do exterior. Preste atenção, leitor, para a última delas: O grupo Maggi, maior produtor de soja do mundo, estava preste a obter um empréstimo do Banco Mundial (Bird) para expandir suas atividades. Tudo aprovado, só faltava a reunião para a liberação. Na "boca do forno", o empréstimo foi sustado por intervenção direta do presidente da instituição, James Wolfensohn, que determinou o reexame da operação depois de participar de uma teleconferência com representantes de um Fórum de ONGS com atuação no Brasil.
Os representantes dessas Ongs disseram a Wolfensohn que o (Bird) não poderia patrocinar a expansão do cultivo de soja na Amazônia, porque isso aumentaria a devastação da floresta. A meta prioritária dessas organizações (demarcada a Raposa/Serra do Sol, terão concluída a luta por demarcação de áreas indígenas na região) é, agora, conter o crescimento da produção de soja na Amazônia. Atuando em nome dos grupos que controlam a produção e comercialização do grão no mercado internacional, elas querem evitar que o Brasil consolide sua posição de uma potência emergente na produção de alimentos.
A ordem dos financiadores dessas ONGS é cumprida à risca e começa por não reconhecer a diversidade do eco-sistema regional. Assim, não importa se Roraima, com seus lavrados, seja completamente diferente do Acre, cujo território é totalmente coberto por mata fechada. Neste caso, o discurso de preservação do meio ambiente é apenas o biombo para barrar a crescente produção da soja brasileira na Amazônia. No fundo, o que eles querem é evitar que o mercado internacional do grão saia do controle dos operadores da Bolsa de Chicago.
É uma vergonha que tantos brasileiros estejam a serviço desses interesses em troca de bons salários e comendas internacionais.
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