VOLTAR

Pará e Rio de Janeiro lideram mortes de quilombolas por Covid-19

Alma Preta - https://almapreta.com/editorias/realidade/para-e-rio-de-janeiro-lideram-mortes-de-quilo
Autor: Flávia Ribeiro
24 de Jul de 2020

São 38 óbitos no estado do Norte do país e 37 no estado do Sudeste; nos quilombos de todo o Brasil, 3.644 pessoas estão infectadas

Texto: Flávia Ribeiro | Edição: Nataly Simões | Imagem: Carlos Penteado

Já são 136 quilombolas mortos pela Covid-19, o novo coronavírus no Brasil e o número de casos confirmados saltou para 3.644 nesta semana. O estado com mais óbitos é o Pará, com 38 registros, seguido do Rio de Janeiro, com 37. Os dados são atualizados até 20 de julho, segundo o monitoramento realizado pela Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais e Quilombolas (Conaq) junto aos territórios.

Os dados mostram ainda 889 casos em monitoramento e dois óbitos com suspeita e sem confirmação de diagnóstico. Além de Pará e do Rio de Janeiro, outros estados que já acumulam mortes em comunidades remanescentes de quilombo são: Amapá, Bahia, Goiás, Maranhão, Pernambuco, Ceará, Amazonas, Espírito Santo, Ceará, Rio Grande do Norte, Tocantins e Alagoas. Apenas Rondônia, Mato Grosso, Paraíba e São Paulo têm infecções confirmadas sem mortes.

No estado com maior número de mortes e de casos conformados também é feito um monitoramento independente pela Coordenação das Associações das Comunidades Quilombolas do Estado do Pará - Malungu em parceria com o Núcleo de Estudos Interdisciplinares em Sociedades Amazônicas, Cultura e Ambiente (Sacaca) da Universidade Federal do Oeste do Para (Ufopa).

A atualização divulgada nesta sexta-feira (24) com dados do dia anterior já mostra o estado com 39 óbitos, um a mais do que o monitoramento nacional. Além disso, ainda informa 1.515 confirmações, duas internações, 1.120 casos com suspeita e sem assistência médica.

https://almapreta.com/editorias/realidade/para-e-rio-de-janeiro-lideram…

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.