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Operação do Ibama retira gado de áreas protegidas no Pará

MMA - www.mma.gov.br
06 de Ago de 2009

A Operação Boi Pirata II, deflagrada pelo Ibama em junho, por meio de sua Coordenação Geral de Fiscalização (CGFIS), no sudoeste do Pará, em Novo Progresso, município de maior desmatamento do país, já contabilizou, até o sábado (1/8), 41 caminhões boiadeiros retirando gado de áreas proibidas para criação. Na atual fase da operação houve a apreensão de um caminhão e a lavratura de mais de dez autos de infração, gerando 15 milhões em multas. A área alvo 1 já está sob controle do Ibama, uma fazenda pecuarista ilegal dentro de Unidade de Conservação, a Floresta Nacional do Jamanxim.

A fazenda Mutum-acá, em Vila Isol, distrito de Novo Progresso, foi autuada por causar dano direto à Unidade de Conservação, mantendo atividade agropecuária ilegal dentro da Flona. Houve apreensão de tratores de esteira, utilizados para ampliar o espaço para criação de gado. No local eram criadas mais de três mil cabeças. O proprietário foi notificado a retirar todo seu plantel da área em sete dias, a contar do recebimento. Ao final do prazo, se ainda houver animais na área, eles serão recolhidos pelo Ibama, que os destinará aos programas sociais do Governo Federal.

Com área de 1,3 milhão de hectares de floresta primária e por seu grande potencial econômico, a Floresta Nacional do Jamanxim está com aproximadamente 11% de sua área desmatada, perfazendo um total de 150 mil hectares.

O Ibama, além de contar com o apoio da Força Aérea Brasileira, montou uma estrutura com mais de cem homens do Ibama, da Polícia Militar do estado do Pará, da Força Nacional de Segurança Pública, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, veículos próprios para o relevo da região e helicópteros.

A operação visa coibir a atividade pecuária em áreas protegidas da região amazônica, tendo em vista os bons resultados da primeira operação Boi Pirata, de 2008, que apreendeu e leiloou gado na Terra do Meio, região de São Felix do Xingu, no estado do Pará.

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