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Operação desativa bases de garimpos ilegais no Parque Nacional do Tumucumaque

ICMBio - www.icmbio.gov.br
Autor: Celso Petrillo - celso.petrillo@icmbio.gov.br
17 de Nov de 2008

Uma operação conjunta entre o Exército Brasileiro e órgãos federais e estaduais, denominada de Pacajá II, desativou no início do mês bases de apoio a garimpos instaladas no interior do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, no Amapá, fronteira com a Guiana Francesa. Além de tropas do Exército, participaram da operação fiscais do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Ibama e da Receita Federal, e agentes da Polícia Federal, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros do Amapá.

O maior problema na região é a presença de milhares de brasileiros que trabalham clandestinamente em garimpos de ouro, em sua maioria localizados na Guiana Francesa. Os garimpeiros utilizam o território do parque como ponto de apoio para a exploração ilegal de minérios. São dezenas de áreas invadidas e utilizadas como base para armazenamento de combustível. Durante a operação, elas foram mapeadas, documentadas e tiveram os equipamentos destruídos.

A operação teve como estratégia inicial instalar barreiras no rio Oiapoque, na fronteira com a Guiana Francesa, para controlar a passagem de combustível, principal suprimento para funcionamento dos garimpos. Isso deverá desestimular a continuidade dessas atividades na região. A atuação integrada entre o Exército e demais órgãos federais é fundamental para a consolidação da presença do Estado na região do parque, garantindo vigilância e preservação ambiental.

Considerado o maior parque de florestas do mundo, o Tumucumaque tem uma beleza cênica privilegiada, com suas montanhas rochosas cobertas pela exuberante floresta equatorial da amazônia. São 3 milhões e 887 mil hectares, área equivalente ao Estado do Rio de Janeiro. O parque margeia extensa área de fronteira do Brasil com o território francês da Guiana. Uma parte é separada pelo rio Oiapoque por cerca de 300 quilômetro a partir do Atlântico e a outra é uma longa fronteira seca e montanhosa, onde ocorrem os problemas com garimpos ilegais.

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