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Ong dos EUA que denunciou prostituição de indígenas brasileiras visitou o AM em 2010

A Crítica - http://acritica.uol.com.br
Autor: Elaíze Farias
11 de Jul de 2011

A ong de direitos das mulheres e que atua contra a exploração e prostituição Equality Now (Igualdade Já, em tradução livre) esteve no final do ano passado no Amazonas para ouvir as mulheres indígenas sobre o caso de prostituição praticada em atividades turísticas promovidas pela empresa norte-americana Wet-A-Line.

Em entrevista por email, Kristen Berg, ativista da ong, disse que soube do caso por meio de um colega que atua em uma entidade junto à pessoas vítimas de prostituição infantil praticada durante turismo.

Um grupo vinculado à Equality decidiu então viajar ao Amazonas no final de 2010, para conversar com as mulheres. "Foi quando elas confirmaram e fizeram a denúncia", disse Berg.

Conforme a ativista, o caso está sob a Lei de Proteção às Vítimas do Tráfico, uma legislação norte-americana que permite que vítimas de tráfico e turismo sexual, mesmo que não sejam dos Estados Unidos, entrem com processos civis contra seus agressores por danos morais.

O caso está tramitando por meio de um escritório localizado em Atlanta, no Estado da Georgia.

Conforme Kristen, as mulheres relataram que foram exploradas nos barcos de pesca, durante os passeios com os turistas estrangeiros.

"Decidimos então formar o processo civil contra a empresa norte-americana. Nós acreditamos que as mulheres têm um caso importante. Estamos que elas obtenham justiça através do sistema legal".

Kristen Berg disse que o processo que tramina na justiça dos Estados Unidos as mulheres são identificas por pseudônimos.

Funai

Em entrevista ao portal acrítica.com, o coordenador da Fundação Nacional do Índio (Funai), Odiney Hayden, disse que nesta segunda-feira (11) encarregou um funcionário do órgão que trabalha em Autazes de procurar as mulheres que entraram no processo na justiça norte-americana.

Hayden disse que precisa se certificar, de fato, se as mulheres são indígenas. Caso se confirme, ele pretende enviar o caso à Procuradoria Federal da Funai.

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