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24 de Nov de 2009
O Ministério do Meio Ambiente realiza, de 22 a 25 de novembro, em Belém (PA), oficina para discutir políticas públicas que podem incrementar a Estratégia Nacional de Comunicação e Educação Ambiental (Encea) no Sistema Nacional de Unidades de Conservação. A estratégia busca ampliar a participação social nas ações relacionadas às áreas protegidas e educação ambiental.
O workshop vai reunir representantes da comunidade científica, de órgãos públicos responsáveis pela gestão de áreas protegidas, e de outras instituições envolvidas com o tema, na Universidade Federal do Pará. O evento será realizado paralelo ao IV Seminário Brasileiro sobre Áreas Protegidas e Inclusão Social.
A versão preliminar da Encea foi construída pelos ministérios do Meio Ambiente e da Educação, Ibama e Instituto Chico Mendes, em resposta às deliberações das Conferências Nacionais de Meio Ambiente e em documentos, como o Programa Nacional de Educação Ambiental e o Plano Nacional de Áreas Protegidas.
A Encea ajudará a realização de trabalho de comunicação e educação ambiental dentro de unidades de conservação e no entorno. Dentre as ações prevista na estratégia está a inclusão da educação ambiental nas etapas de planejamento e execução de ações para conservação, recuperação e uso sustentável dos recursos naturais. Além disso, a estratégia busca ampliar a divulgação de trabalhos e o potencial socioambiental das UCs na mídia.
Pesquisa realizada em 2007 ajudou o Departamento de Educação Ambiental do MMA a identificar como o papel das unidades de conservação é trabalhado nas escolas. Também foi possível mapear as atividades de comunicação e educação ambiental nas UC e identificados as ações que foram bem implementadas e iniciativas que precisam ser melhoradas.
Para a analista ambiental Iara Carneiro, a ENCEA aponta caminhos para superação de dificuldades, geração de conhecimento e incremento das experiências que estimulem, contribuam e fortaleçam processos e espaços em que ocorra a prática da cidadania e a participação consciente das comunidades nos processos decisórios relacionados às Unidades de Conservação e entornos.
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