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Obra não afetará paisagem, afirma a Eletronorte

Folha de S. Paulo-São Paulo-SP
14 de Set de 2005

A empresa Eletronorte negou que possa haver a extinção da área turística formada pelo complexo de cachoeiras em Aripuanã em razão da construção da hidrelétrica. Por meio da gerente de estudos e projetos ambientais da empresa, Silviani Froelich, a Eletronorte também contestou os argumentos de Machado e Oliveira.
"Tivemos a preocupação de, no estudo, prever a vazão do rio em um nível que propicie a continuidade das características do ecossistema local e que proporcione também que as condições cênicas [paisagísticas] das cachoeiras sejam mantidas", disse Froelich.
Sobre os questionamentos do Ministério Público Estadual ao Eia-Rima, Froelich afirmou que "cumprimos tudo o que foi solicitado no termo de referência [emitido pela Sema e que define os parâmetros da realização do estudo], e todas as questões foram colocadas da maneira mais transparente".
A construtora Odebrecht, por meio de sua assessoria de imprensa, disse que todos os procedimentos determinados para a realização do estudo foram cumpridos pela empresa.
Luís Henrique Daldegan, secretário-adjunto da Secretaria do Meio Ambiente de Mato Grosso, disse que o órgão tem um prazo de até 30 dias após a audiência pública realizada para emitir um parecer favorável ou contrário ao possível empreendimento.
Depois que isso ocorrer, o parecer é enviado ao Consema (Conselho Estadual do Meio Ambiente), órgão que vai definir se emite ou não a licença prévia para a construção do empreendimento.
"O momento é propício para discutir todos os aspectos. Quanto mais questionamento houver, melhor", disse Daldegan. (JER)

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